Alfredo Moreira Júnior "ZEZÉ MOREIRA"

Alfredo Moreira Júnior ( Nascido em Miracema em 16 de Outubro de 1917 e falecido no Rio de Janeiro em 10 de Abril de 1998) mais conhecido como Zezé Moreira foi treinador do Belenenses durante a época 1971-72.
Foi técnico da selecção Brasileira (1952/55) e de vários clubes: Cruzeiro, Flamengo, Botafogo, Vasco da Gama, Fluminense, Corinthians etc.
Tido como "retranqueiro" (preocupado demais com a defesa), na verdade reformulou o futebol mundial introduzindo a marcação por zona.

"Morreu Zezé Moreira, 90 anos, técnico do Brasil na Copa de 54 e um dos maiores nomes da História do nosso futebol.
Ontem, no Rio, por conta de uma insuficiência respiratória, causada por uma pneumonia, seu imenso coração parou de bater.
Já havia 25 dias que Alfredo Moreira Júnior, ou, simplesmente, seu Zezé, como chamavam os jogadores e até mesmo alguns confrades da imprensa esportiva, estava internado.
O carioca vai para outro plano deixando como maior legado o início do processo de profissionalização no esporte. " Amaury Veloso, 11/04/1998

Fernando Riera Bauzá - 'El Tata'


Fernando Riera Bauzá - Nasceu em Santiago, Chile, em 27 de Junho de 1920 e faleceu, também em Santiago, a 23 de Setembro de 2010 - era filho de espanhóis oriundos de Maiorca.

Enquanto jogador (extremo-esquerdo) iniciou a sua carreira em 1937-38 no Unión Española (Chile) e terminou-a em França, em 1953-54, ao serviço do FC Rouen.
País, onde entretanto obteve o diploma de treinador, tendo sido o Belenenses o primeiro clube que treinou. Estreou-se como vice-campeão nacional em 1954-55, tendo perdido o titulo a 4 minutos do fim do campeonato.
Manteve-se no Belenenses até à época 1956-57.

Vulgarmente considerado o melhor treinador da história do futebol Chileno, conquistou um 3º lugar para a Selecção Chilena no Campeonato do Mundo de 1962 realizado no Chile.
Tem, igualmente, no seu curriculum uma final da Taça dos Campeões Europeus pelo Benfica, ganha pelo AC Milan.
Treinou ao longo da sua carreira clubes de Portugal (Belenenses, Benfica, Sporting e FC Porto), Chile, Uruguai, Argentina, França e México, onde se aposentou do futebol, ao serviço do Monterrey na época de 1988-89.

É de sua autoria a frase "só há golos se os defesas falharem, se não falharem, nunca haverá golos".

[post actualizado, em 24/09/2010, após ser conhecida a noticia sobre o falecimento de Fernando Riera]

Richard MAPUATA N'kiambi Esalo

Cartaz anunciando a festa de homenagem a Mapuata,
realizada em Kinshasa em Julho de 2008.

Nasceu em Kinshasa (R.D. do Congo) em 27/02/1965
Local das fotos: Estádio do Restelo e Lousã

José Manuel Soares "Pepe" na capa de revistas

Capas das revistas "Eco dos Sports" e "Sport Ilustrado"
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"Causou profunda impressão nesta vila ao ser conhecida a notícia do falecimento deste grande jogador internacional.
‘Pepe’ que, por diversas vezes deu aos sesimbrenses a honra de ser seu visitante, possuía aqui alguns amigos e um elevado número de admiradores.
Em sinal de sentimento, os clubs desportivos locais conservam as suas bandeiras içadas a meia haste”.
“O Cezimbrense”, n.º 277, 15.11.1931

Êxodo no Belenenses no final da época de 1995-96

A implementação da lei "Bosman", o treinador João Alves e a demissão de José António Matias, em plena Assembleia Geral antecipando-se a eminente destituição do cargo, no final da época 1995-96, foram o cadinho perfeito para uma "fuga" generalizada de bons jogadores do plantel do Belenenses.
Lembramos a saída, entre outros, de Ivkovic, Taira e César Brito para o Salamanca e de Pacheco para a Reggiana.
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Actualização do post (25/06/2010):
"É bom saber que se lembram dessa equipa, foi das equipas onde joguei que mais prazer me deu!! 
Para a época seguinte já tínhamos o Pauleta e o Cavaco, contratados ao Estoril, e o João Alves queria atacar o título. 
Foi pena o clube ter desfeito a equipa!
A mim não me venderam ao Salamanca porque uma lesão no joelho contraída durante a época fez-me chumbar nos testes médicos.
Mas que o Belenenses fez muita força para me despachar também, lá isso fez.  Até me disseram que Salamanca era encantadora!!"
Comentário de Luís Pedro Barny Monteiro, no Belenenses Ilustrado - Facebook.

O Belenenses algures nos Açores....


"(...) Algures nos Açores, era assim quando passávamos em qualquer povoação.
Na foto: Caetano, Sério, Nunes e Gonçalves, a senhora era a representante da povoação (...)" Foto e texto do Amigo do BI, Joaquim Caetano.

Foto e Assinaturas dos Atletas do Grupo de Honra do Clube de Foot-Ball "Os Belenenses" Vencedores do Campeonato Nacional de Football de 1946


Carteira, com a fotografia da equipa e autógrafo dos jogadores, distribuída aos convidados do jantar comemorativo da conquista do campeonato nacional.
"Assinaturas dos Atletas do Grupo de Honra do Clube de Foot-Ball "Os Belenenses" Vencedores do Campeonato Nacional de Football de 1946"
Reconhecem-se, entre outras, as assinaturas de Augusto Silva, Mariano Amaro, Rafael Correia, Manuel Capela, Vasco Oliveira, António Feliciano, Manuel Andrade, Francisco Gomes, Serafim das Neves, Artur Quaresma e José Pedro.


De pé e da esquerda para a direita: Mariano Amaro, Serafim das Neves, António Feliciano, Augusto Silva (Treinador) Vasco, Gomes e Capela. Agachados: Armando, Artur Quaresma, Andrade, José Pedro e Rafael.

Os atletas do Club de Foot-Ball "Os Belenenses" campeões de Portugal de 1933


Bernardo Soares, Jerónimo Morais, Alfredo Ramos, Joaquim Almeida, César de Matos, Heitor Nogueira, José Simões e José Luíz.
Rodolfo Faroleiro, Rodrigues Alves e João Belo (capitão do grupo)

Muito brio «azul» na primeira vitória «fora»


Estádio Municipal de Tomar, 5 de Janeiro de 1969.Árbitro – Porfírio da Silva, de Aveiro
U. TOMAR – Arsénio (1); Kiki (1), Caló (2), Dui (1) e Santos (1) (45m – Barnabé (2)); Bilreiro (0), Faustino, «cap.» (1) e Cláudio (2); Leitão (1) (83m – Lecas (1)), Alberto (1) e Totoi (1)
BELENENSES – Mourinho (3); Assis (3), Quaresma, «cap.» (3), Murça (3) e Esteves (3); Cardoso (1) (77m – Adelino (1)), Saporiti (2) e Luciano (3); Laurindo (3), Sérgio (1) (63 – Ernesto (1)) e Godinho (2)
0-1 – Laurindo – 43m. Ao intervalo: 0-1.
O único golo do desafio foi marcado por Laurindo aos quarenta e três minutos. Do lado direito, Sérgio escapou-se a dois adversários e, com boa visão, fez um cruzamento largo, para Godinho, que bateu Kiki e correu até à linha de cabeceira, de onde centrou, por alto. Apareceram para o remate, três jogadores belenenses (Saporiti, Laurindo e Sérgio) e nenhum tomarense – nem o próprio guarda-redes, Arsénio, apesar de a bola «pingar» já dentro da sua pequena área. Elevando-se, tal como aqueles seus dois companheiros, Laurindo desviou o esférico, com a cabeça, para o lado esquerdo da baliza.
No segundo tempo: 0-0. Resultado: 0-1.
Cremos que o União de Tomar tem razões para se lamentar do facto de, na impossibilidade de melhor, não ter empatado sem golos este jogo com o Belenenses, pois afigura-se-nos indiscutível que o golo que sofreu e que o derrotou só se terá verificado por manifesto lapso ou apatia momentânea de parte da sua defesa – nomeadamente, os dois «centrais», que «não estiveram lá», e, sobretudo, do seu guarda-redes, que ficou entre os postes, não saindo a cortar o «centro» e permitindo, assim, que nada menos de três dianteiros adversários se apresentassem, a poucos metros de distância das balizas, em posição e com tempo e espaço mais do que suficientes para rematarem com êxito.

E, deste modo, perderam os tomarenses pela terceira vez em «casa», neste «Nacional», depois de ali já terem sido vencidas equipas da força e do prestígio do Sporting (2-1), da Académica (2-1) e do Vitória de Guimarães (3-1) e onde apenas haviam sido vencedores o F. C. Porto (2-0) e o Varzim (3-1), sendo a Cuf (1-1) o outro único visitante a não deixar ficar os dois pontos em discussão.

A par daquele lance infeliz dos nabantinos, porém, julgamos, igualmente, que está fora de toda a causa e possível dúvida o mérito com que o Belenenses foi conseguir a Tomar esta vitória preciosa – que é a primeira por si alcançada na prova, em terreno alheio, e que, por isso mesmo, maior satisfação deu, com certeza, aos adeptos do prestigioso clube do Restelo, os quais, em dia frio, mas de sol aberto e, como tal, convidativo à deslocação, compareceram ao jogo em número apreciável, e, assim, bastante contribuíram para a «boa assistência» registada no airoso (se bem que ainda longe do ideal, a começar no terreno pelado e a acabar nos acessos…) Estádio Municipal de Tomar.

Poderão os nabantinos lamentar-se, também, de que a sua equipa dominou intensamente, em quase todo o segundo tempo e acabou por perder com um antagonista que, não sofrendo qualquer golo nesse longo e insistente assédio que sofreu, teve a «sorte» de marcar um, pertíssimo do intervalo, atingido com a lógica a dizer a toda a gente que a igualdade reflectiria melhor o verificado nos 45 minutos até então jogados.

Mas, numa serena análise de consciência e dos factos, pensamos que nem os tomarenses mais apaixonados deixarão de reconhecer, agora, duas verdades que temos por firmes e indesmentíveis: – também há mérito no aproveitamento da única verdadeira oportunidade de golo de que se dispõe e nada mais houve do que nervos e frenesi no intenso domínio territorial exercido pela equipa do União – comprometida, até, e, em grande escala, pelo tom lamentavelmente «azedo» que alguns dos seus elementos puseram no despique, a partir de certa altura – com triste evidência para Bilreiro, acrescente-se já.

Ao invés, souberam todos os jogadores «azuis» manter sempre uma notável «frieza» de ideias e de espírito e, como o brio e a coragem também nunca faltaram a nenhum deles, eis porque encontramos justiça e merecido prémio na vitória do Belenenses – vitória que, além de ser a primeira em terreno alheio, tal como já dissemos, também é a primeira desde a sétima jornada (4-1, no Restelo, ao Varzim) e põe cobro a uma curiosa série em que derrotas e empates se alternaram, regularmente: 1-3 com o Atlético (fora), 0-0 com o Sporting («casa»), 0-2 com o V. Guimarães (fora), 1-1 com a Cuf («casa»), 0-2 com a Académica (fora), 1-1 com o F. C. Porto («casa») e 1-2 com o Benfica («casa»).
Por outras palavras: – o Belenenses, ontem, num só jogo e no campo do adversário conquistou apenas menos um ponto (2) do que nas sete anteriores jornadas (3).

O jeito descomandado e aqui e além, muito rude que os nabantinos imprimiram ao seu futebol, em quase todo o segundo tempo, teve tanto mais de surpreendente, até, quanto mais se atentar no que se lhes viu em toda a primeira parte, quando se entregaram a jogar apenas com vigor e energia e, não fazendo a bola subir a alturas demasiadas (salvo num ou noutro lance esporádico), levaram o duelo a pender mais para o meio-campo belenense, criando situações de certo perigo e mostrando-se os tomarenses, por isso, aparentemente encarreirados no caminho do triunfo.

Em contrapartida, pode afirmar-se que escassas ameaças foram geradas, então, pelo ataque do Belenenses, que só por intermédio dos extremos (especialmente, por Laurindo) adregou penetrar mesmo na grande área adversa e que, exceptuado o lance do golo, apenas aos 35 minutos esteve à beira de marcar, quando o mesmo Laurindo rematou por cima da barra, em boa posição e com Arsénio (desamparado) a sair ao seu encontro.
Valeram aos «azuis», nesses 45 minutos de abertura, o acerto e a coesão da sua defensiva, que nem tornou necessário, sequer que Mourinho se visse forçado a intervenções de autêntico apuro – se bem que chamado a jogo com bastante frequência.

O golo belenense, porém, surgindo perto do intervalo, deve ter perturbado em demasia os homens de Tomar, que regressaram ao terreno como que «revoltados» pela desvantagem, e sem a serenidade e o relativo esclarecimento anteriores, passaram a levantar a bola e, consequentemente, a dar origem a choques sucessivos, que cedo deixaram «marcas» em Luciano (por duas vezes, ambas a cargo de Bilreiro – uma delas, já sem bola) e em Quaresma.

Neste jeito, que chegou a fazer recear pela manutenção da boa ordem dentro do campo, perdeu imenso o espectáculo, obrigatoriamente, e ter-se-á perdido o União, que mais não conseguiu, até cerca da meia hora, do que «despejar» a bola sobre a grande área belenense que «cerrou fileiras», acantonando ali a quase totalidade dos seus onze elementos.

Não se desgastaram, por isso, os jogadores «azuis», mas sim os tomarenses, que acabaram por ver os adversários sacudirem aquela enorme e atabalhoada pressão e, nos derradeiros quinze minutos, serem até os lisboetas (substituído Sérgio por Ernesto, sem vantagem, e Cardoso por Adelino, que trouxe algo mais de clareza ao jogo) a estarem mais perto de consolidar o seu avanço – para o que teria bastado um Ernesto na sua «forma» normal.

Duas substituições se fizeram, entretanto, também, nos nabantinos, que, desde o intervalo, ainda colocaram Faustino ao lado de Alberto, como «ponta-de-lança», derivando Leitão para a direita e passando a equipa a ter, assim, quatro homens fixos na frente. Mas nem a mudança táctica trouxe benefícios (dado o processo de jogo seguido), nem a acção de Barnabé (se bem que superior à de Santos) pôde influir grandemente (por se tratar de um defesa), nem Lecas mostrou vantagem sobre Leitão – até por ter jogado, apenas, sete minutos e sete minutos de um período em que só o Belenenses existia como equipa organizada e confiante.

Ao União de Tomar, fez muita falta, sem dúvida, o seu «capitão» Ferreira Pinto, cuja experiência e qualidade técnica teriam impedido, naturalmente, aquele contra-indicado processo do segundo tempo.
Mas, mesmo sem «pedra» de tanta influência, esperávamos mais dos tomarenses, que, em serenidade, sob todos os aspectos, em nada se assemelharam à equipa esclarecida que viramos, uma semana antes, ganhar tão bem na Tapadinha.
As circunstâncias eram diferentes. Bem o sabemos. Na Tapadinha, houve que defender e tentar o contra-ataque; ontem, em «casa», sentiu-se a necessidade de atacar e… aquele segundo tempo, esquecido como e o que se havia feito no primeiro, foi um «desastre».

Arsénio não pode ficar isento de culpas no golo, bem como os dois «centrais», onde Caló, mesmo assim, esteve melhor do que Dui (e aquele arremesso de terra à cara de Esteves…), enquanto Barnabé justificava a chamada, suplantando, a boa distância, Kiki e Santos.
Dali para a frente, menção honrosa para Cláudio (o único que procurou contrariar sempre o levantar da bola e os lances de choque) e renovação de ásperas censuras para Bilreiro, o mais flagrante «caso» de «descomando» nervoso.
Os restantes, todos muito iguais, num plano bem modesto.

Brio, brio e dignidade foi o que o jogo mais exigiu aos homens da camisola azul. E eles tiveram as duas coisas, exuberante e muito louvavelmente. Só por isso, teriam merecido o triunfo.
Mas não foi tudo o que se lhes viu. No Belenenses de ontem, também houve uns lampejos de futebol, na execução e nas intenções, sempre que o duelo se travou mais em jeito do que em força.
Ficou-nos a sensação de que a equipa pode entrar noutro ritmo, de exibições e de resultados, logo que recupere, por completo, a confiança em si própria. E talvez tenha começado ontem, com esta vitória, pois, antes, empates (excelentes, embora!) em Setúbal (1-1) e Matosinhos (0-0) eram os únicos desfechos não «negativos» alcançados em terreno alheio.

Excelentes todos os elementos a quem atribuímos a «nota» máxima: Mourinho, Assis, Quaresma, Murça, Esteves, Luciano e Laurindo.
A seguir, Saporiti e Godinho, se bem que Cardoso, Sérgio, Ernesto (um evidente caso de falta de «forma») e Adelino (jogou pouco tempo), embora rendendo menos, tenham sido iguais aos melhores, no muito de sacrifício que o desafio exigiu.

Não agradou a arbitragem ao público local. Mas sem razão, pois Porfírio da Silva, numa tarefa assaz ingrata, teve actuação bastante boa e, na maior parte das vezes que errou, não foi em prejuízo dos tomarenses.
O exemplo mais flagrante: – permissão, sem medida drástica, de tantas «tropelias» de Bilreiro – mas aqui, com as mais vincadas responsabilidades a recaírem no «bandeirinha», Vicente Fernando, que… esteve muito distraído, certamente…»
(“A Bola”, 06.01.1969 – Crónica de Cruz dos Santos). Post amavelmente cedido pelo Blog Amigo, UNIÃO DE TOMAR

Jogou «Sobre brasas» a equipa de Belém - Belenenses, 2 - União de Tomar, 2


Estádio do Restelo, 15.09.1968. Árbitro – Rosa Nunes, de Faro
BELENENSES – Gomes (2); Assis (1), Quaresma «cap.» (1), Cardoso (1) e Esteves (1); Luciano (2) e Freitas (1); Fernando (3), Dorado (1) (45m – Walter (2)), Ernesto (2) e Laurindo (3)
U. TOMAR – Conhé (1) (Arsénio (3)); Kiki (1), Caló (2), Faustino (2) e Santos (1); Dui (1) (Vicente (1)), Ferreira Pinto «cap.» (2) e Cláudio (2); Leitão (2), Alberto (1) e Totoi (1)
Golos: 1-0 – Laurindo –14m, 1-1 – Leitão, 2-1 – Luciano, 2-2 – Alberto. Ao intervalo, 2-1.
Golo do Belenenses, aos 14 minutos: um lançamento da linha lateral foi captado por Ernesto, que levou a bola até à cabeceira, do lado direito, de onde tirou um bom centro. Dorado saltou com Conhé mas o esférico passou e Laurindo, surgindo rapidamente, atirou de cabeça.
Logo a seguir, o empate: Fernando pretendeu atrasar para Assis, mas o passe saiu-lhe defeituoso ou com demasiada força. E Leitão levou a bola. Quaresma falhou, espectacularmente, a dobra e o dianteiro do U. Tomar acabou por entrar na área e rematar rasteiro.
Perto do fim da primeira parte, 2-1: os «azuis» atacaram pela direita. Ernesto surgiu de novo a centrar. Conhé não conseguiu chegar ao esférico e Laurindo, na ponta esquerda, rematou. A bola subiu por ter batido num adversário, Conhé saiu a soco, mas apenas pôde desviá-la uns metros. E Luciano, sobre a linha limite da grande área, em posição frontal, atirou em arco.
No último minuto, Dorado apareceu caído no terreno. Tinha feito uma séria rotura de ligamentos ao torcer o corpo para iniciar a corrida. Foi substituído por Walter (2).
Segundo tempo, 0-1.
Substituições: Arsénio (3) e Vicente (1) substituíram, respectivamente, Conhé e Dui.

O ponto que deu o empate ao União de Tomar teve, de novo, a colaboração da defesa da «casa»: Alberto encontrou espaço para levar a bola e levou-a até à linha da grande área, onde lhe surgiram, depois de uma corrida de galgos, Quaresma e Cardoso. O n.º 9 do União acabou por atrasar para Leitão, que se meteu na área. Falhou Quaresma, mergulhou Gomes em última tentativa, mas o centro saiu rasteiro para Alberto, à boca das redes, fazer o golo com toda a calma.

O União de Tomar fez a sua primeira visita a Lisboa como equipa da I Divisão. E foi uma visita produtiva. Ganhou um ponto no Estádio do Restelo e pode muito bem acontecer que este pontinho, visto um dia de larga distância, tenha o valor do oiro.

Os jogadores de Tomar não se apresentaram ainda na melhor da sua «forma», mas, num pormenor, evidenciaram melhoria em relação ao jogo de domingo passado, no seu campo, onde também conseguiram amealhar o ponto correspondente ao empate: na forma física. A equipa começa a ter elementos que «aguentam» os noventa minutos. Por outro lado, acontece que a «manta de retalhos» está a ganhar unidade e a transformar-se num conjunto que sabe o que quer.

Aliás, foi essa a grande diferença entre as duas equipas em presença: O União, não sendo um «team» famoso, tem coesão e sentido de jogo; o Belenenses assemelha-se a um muro com muita areia e pouco cimento. Qualquer golpe de vento o deita abaixo, qualquer contrariedade o desorienta. Toda a equipa parece frágil e, no entanto, quem a veja naquela sua ânsia de resolver os assuntos num momento, num fôlego, desvairadamente, imagina-a a jogar sem brasas. E imagina-a bem.

Mas por que razão há-de o Belenenses assim? Olhe-se para a estatura dos seus jogadores, olhe-se para as suas características e diga-se se é possível ao Belenenses adoptar um tipo de futebol que obrigue a equipa a impôr-se pela força, por meio de um futebol que não convence e mete, até, por vezes, o esférico no ar.

Bem sabemos que se jogaram apenas duas jornadas do «Nacional», mas o Campeonato cada vez se compadece menos dos atrasados. Um ponto em dois jogos, mesmo descontando o facto do primeiro se ter jogado na Luz, parece um mau começo da turma de Belém, aliás a condizer com os encontros que antecederam o torneio máximo.

A angústia do Belenenses será um mal de tal forma enraizado que nada o possa extirpar? Todo aquele movimento de turbilhão, que arrasta consigo todo o processo de organização de uma equipa, precisa de ser sustido e o futebol da equipa devidamente controlado.

A velocidade de uma equipa não é somente a velocidade de desmarcação e antecipação dos seus jogadores, mas, essencialmente, a velocidade da bola, a rápida variedade de lances. E tudo isso tem de ser doseado e organizado de forma a que os onze jogadores não cheguem ao fim do jogo estafados e profundamente convencidos da inutilidade do seu esforço.

Querer jogar a bola
O que mais admiramos na equipa do União de Tomar é a sua intransigente toada futebolística. Recém-chegado de uma Divisão onde não se pratica um futebol evoluído, salvo raras excepções, o União consegue estar entre os maiores sem a preocupação de baixar a donde veio, sem receio de jogar o que sabe e sem vergonha de mostrar o seu estilo. Não é consigo a defesa cerrada das balizas, o jogo «mastigado» à espreita do momento «X» para o contra-ataque.

Pode acontecer que em luta com equipa muito poderosa, os unionistas não tenham outro remédio que não seja praticar um futebol vincadamente defensivo, mas, se assim acontecer, será mais uma consequência da superioridade alheia do que complexo de inferioridade própria disfarçada pela necessidade de ganhar pontos.

O ponto que a equipa ontem conquistou num relvado para si naturalmente difícil, poderá ter sido ganho com certa dose de felicidade, mas não foi conquistado através de noventa minutos vincadamente defensivos, que não deixam uma nesga ao adversário, que o cansa, o satura, o predispõe ao relaxamento que pode, então, ser explorado pelos golpes de contra-ataque.
É uma equipa arrumada.

Nota-se o que se sabe, quando tem a bola e tenta conservá-la, fazendo-a correr de jogador para jogador em triangulações ou toques certeiros.
Não existe, na equipa de Tomar, um padrão de jogo caracteristicamente ofensivo ou acentuadamente defensivo. A equipa joga com certa elasticidade ocupando os diversos sectores do campo consoante as situações que se lhe deparam. Há mobilidade e descontracção. Os jogadores também podem tomar iniciativas, conforme a inspiração de momento sem receio de comprometerem o conjunto.

Daí termos visto a equipa nas escalas mais diversas do conjunto de tácticas modernas: Ora interpretando o «4x2x4», ora formando em «4x3x3», ora desdobrando-se por variantes que sacrificavam elementos à defesa para os integrar no ataque ou linha média, ora indo buscar ao ataque reforços para a estrutura do meio-campo, o União demonstrou a sua capacidade de assimilação dos processos que tornam maleáveis os sistemas.

É claro, as coisas também saíram bem à equipa. O Belenenses podia ter ganho o jogo se toda a sua força ofensiva, que a pôs no campo (indiscriminadamente, mas pôs), tivesse colectado lucros dessa insistência. Mas, em nossa opinião, há quem tenha sorte porque ela lhe cai do céu, e há quem a mereça porque a procurou. O União procurou a felicidade tanto da defesa das suas balizas, como no duelo do meio campo que conseguiu equilibrar, quando a equipa parecia vítima do «bombardeamento» do Belenenses, e ainda, especialmente, por nunca ter abdicado da ideia de atacar as redes de Gomes.

Lampejos
O Belenenses foi uma equipa muito pouco esclarecida, na primeira parte do jogo. E preocupado, na segunda, embora se deva reconhecer que jogou de forma a poder ter conseguido até um resultado largo.

Onde está o mal? Existe um círculo vicioso. A defesa, pouco segura, influencia, de certo, o comportamento dos médios e estes, na medida em que não conseguem «segurar» a bola, criam os mais diversos problemas a um sector que se encontra longe da «forma». E os homens da frente ficam um tanto entregues à própria inspiração.

É que o futebol de ataque não é uma situação que se possa criar queira o adversário ou não, a menos que a superioridade em relação a este seja muito grande. E não entendemos como haver futebol ofensivo sem uma defesa à altura de anular os contra-ataques e sem uma linha média que desempenhe o importante papel de apoio.

Os «azuis» viveram todo o segundo tempo, que foi o melhor da equipa, em pânico. Há uma falta de auto-confiança nos recursos, um receio imenso do poder ofensivo do antagonista, de um golo que torne as coisas trágicas. E, em contrapartida, a expectativa do ponto nas redes adversárias torna-se em obcecação. Esse estado de espírito, que obriga os jogadores a estar no campo em luta contra o relógio, em busca da tranquilidade, é que rouba recursos a um conjunto que pode fazer muito mais.

Em primeiro lugar os «azuis» precisam de vencer a barreira do fatalismo.
Ontem, observámos as atitudes de Assis, Ernesto, Laurindo, Walter, quando bolas que pareciam bem dirigidas para as redes foram defendidas por Arsénio. Foram exemplos de desalento, pormenores que revelaram desânimo e, ao mesmo tempo, o tal fatalismo que os belenenses têm de expulsar.

A necessidade premente de marcar golos, de distanciar o adversário no marcador, de conquistar tranquilizante posição, gera na equipa um estado psicológico que a leva, no caso de ser contrariada pelos jogadores antagonistas (que também jogam), ou pelo azar, a desenfrear-se num futebol onde apenas existe uma coisa: garra.

É pouco. O Belenenses tem de conquistar o auto-domínio de si próprio. E afinal não nos parece que seja muito difícil. Ainda ontem lhe vimos uma meia dúzia de jogadas que podem servir de exemplo de um estilo que o conjunto deve adoptar: bola pelo chão, futebol muito apoiado. Num desses lances – o melhor do jogo – Laurindo perdeu o golo que teria coroado excelente lance. Mas, se quisermos rever a jogada, encontraremos motivos para creditar à falta de calma de Laurindo o infeliz remate do lance: Walter estava colocado em muito melhor posição e logo um metro atrás.

Dois extremos
Numa altura em que se diz que em Portugal há poucos extremos dignos desse nome, o Belenenses apresentou nada menos de dois: Laurindo e Fernando. São dois jogadores diferentes no estilo, mas ambos caminham para uma «forma» que os há-de notabilizar. E isso porque possuem «conteúdo» técnico.
É provável que Laurindo possa ter ainda maior utilidade jogando no meio campo ou na posição de «ponta-de-lança», mas a maneira como executa e sabe procurar a bola, aliada à necessidade que as equipas têm de recuar, por norma, um dos extremos que pode desempenhar papel relevante na manobra do «miolo», não o impede de jogar num dos lados do campo. Com Fernando, as coisas parecem diferentes: o madeirense sente-se muito mais à-vontade junto à linha. Os dois foram, porém, os melhores jogadores do Belenenses.

Ainda na linha dianteira, a entrada de Walter ainda afastado da «forma» melhorou imenso o sector. De qualquer maneira, Dorado teria de ser substituído. Ernesto, um tudo nada pesado, precisa de mais uns treinos a «sério». Quando ambos estiverem fisicamente bem, o problema da linha avançada do Belenenses pode estar resolvido.

Luciano teve uma primeira parte inferior à segunda. Mas é um jogador de utilizar. Quanto a Freitas, achamo-lo muito mais útil no quarteto defensivo, onde não há segurança. Quaresma está em má «forma». Assis também não se encontra bem. Cardoso, com altos e baixos. Esteves o mais certo. E em cima de tudo isto, um mau jogo colectivo, com desacerto nas dobras e constantes erros no tempo de entrada.

Gomes não teve culpas nos golos.

Do União de Tomar, veio um exemplo magnífico de colectivismo. A equipa teve, também, a virtude de nunca ter acreditado que perdia. E a sorte ajudou ao resto.
A substituição de Conhé por Arsénio foi muito bem observada. O ex-Sanjoanense fez defesas extraordinárias. A defesa teve nos «centrais» os melhores elementos. Os «laterais» não estiveram tão bem, embora tivessem sabido explorar os corredores dos seus lados para apoio do ataque.
Cláudio, Ferreira Pinto e Dui (na segunda parte, Vicente) formaram um sector de certo relevo.
E Leitão foi o jogador mais em evidência no ataque.

O árbitro
Rosa Nunes não nos agradou totalmente. Pequenas desatenções (que as teve) podem originar graves prejuízos. No jogo de ontem o Belenenses terá sido o mais prejudicado pela displicência do árbitro.»
(“A Bola”, 16.09.1968 – Crónica de Homero Serpa). Post amavelmente cedido pelo Blog Amigo, UNIÃO DE TOMAR

Rolando pelo lápis de Galvão

ROLANDO Jorge Pires da Fonseca, nascido em São Vicente (CV) a 31 de Agosto de 1985,
embora representando outro clube, é um dos elos, o outro é Rúbem Amorim, que liga o Belenenses ao plantel da selecção nacional, que inicia hoje a sua participação no Campeonato do Mundo.
A "malta" do Belém não esquece os «seus», por isso, boa sorte, Rolando e Rúbem Amorim!

Lembramos que o último dos 61 internacionais "A" Belenenses foi o Neca, no já longínquo dia 20 de Novembro de 2002.

Clicando aqui pode ver todos (61) internacionais "A" do Belenenses.

José Cardoso Pinto de Queiroz, "Zecas"

"Zecas" ladeado por Feliciano e Sério

Na qualidade exibicional da equipa Campeã há, para além da excepcional qualidade técnica e artística dos seus componentes, algo que "revolucionaria", à época, o futebol português e que inclusive iniciaria a discussão sobre a necessidade de profissionalizar o futebol: a qualidade e intensidade da preparação física das equipas.
De facto, a preparação física, de um novo tipo - muito mais que uma simples ginástica que era até então ministrada de uma forma incipiente - foi algo de novo no futebol português.
A inovação, de que o Belenenses foi percursor, e que teve Augusto Silva como responsável, veio pela "mão" dos conhecimentos técnicos de "Zecas", o «professor de ginástica", como então se dizia.
Em entrevista que António Feliciano deu à revista Flama, em Dezembro de 1945, fica patente a satisfação e reconhecimento, dos jogadores, por esse valor acrescentado: «Penso ser a ginástica uma das causas fundamentais dos resultados que temos obtido.
O nosso professor de ginástica, José Queiroz, tem sabido tirar muito rendimento de que somos capazes, e certamente no futuro faremos melhor, se os outros clubes não olharem a sério para a preparação física dos seus jogadores, quer proporcionando-lhes boas condições para o fazer, quer incutindo-lhes no espírito as vantagens incalculáveis da ginástica bem orientada».
Clique aqui para ler a entrevista na integra.

Documentos, de relevo para a historia do Belenenses, cedidos pelo Amigo do BI no Facebook, Augusto Cardoso.

Jogadores do Belenenses celebram a conquista do título de Campeão de Lisboa da época de 1945-46




Domingo, 18 de Novembro de 1945. Belenenses, 6 - CUF, 0. Com esta vitória o Belenenses acabava de se sagrar campeão de Lisboa. Sábado, 1 de Dezembro de 1945, com o título garantido na jornada anterior, o Belenenses jogou contra o Atlético (3-1) a partida da consagração e celebração. 
Os jogadores, de uma forma aparentemente contida, celebram a vitória.
Reconhecem-se entre outros: Mariano Amaro com o "bouquet" de flores, Rafael, Capela de mãos nas ancas, Armando, Zeca Queiroz, Vasco, Feliciano, Gomes, o massagista Pama. 
Até na vitória os Belenenses demonstravam ser diferentes... nada de exuberâncias, aceitando o êxito como resultado do trabalho colectivo e da soma da categoria individual de cada um dos componentes da equipa.
Em "estágio" para mais um jogo: Rafael Correia, Feliciano, José Cardoso Pinto de Queiroz "Zecas" (preparador físico), Augusto Silva (treinador), Artur Quaresma e a filhinha, Capela, Serafim das Neves e Mariano Amaro

Equipa do C.F, «Os Belenenses» Campeã de Lisboa em 2ªs categorias da época de 1947/48


Leoneto Correia, Caetano, Ayres Martins, Joaquim Fernandes, José Baltazar, Henrique Silva
Fernando Matos, Marques Almeida, João Orey, Pinto de Almeida e Santos

À excepção de Orey todos os outros elementos vieram da categoria de juniores. (...) no 1º jogo deste campeonato, contra o Benfica, houve uma coisa curiosa: entrou um boi para dentro do campo, mas o bicho viu que estava ali a mais e.... foi-se embora...(...). Colaboração do Amigo do BI, Joaquim Caetano.

Chiquinho e Kobla

Chiquinho Conde e Kobla Kolokota

Faleceu um grande Belenense: o ex-presidente do clube, Major Baptista da Silva

O Belenenses e o universo desportivo ficaram mais pobres.
Major Baptista da Silva faleceu hoje, no Hospital da Luz, onde se encontrava há algum tempo devido a doença prolongada.
Condecorado a 6 Maio passado com a Cruz de Cristo de Ouro-Dedicação e Valor, Baptista da Silva, que nesse dia comemorou 81 anos, esteve ligado a períodos dourados da história do Belenenses, com destaque para os anos 1972/74.
Com o major na liderança da direcção, os azuis conquistaram a melhor classificação dos últimos 50 anos.
Um segundo lugar na temporada de 1972/73 numa equipa onde pontificavam Quaresma, Mourinho, Freitas, Luís Carlos, Eliseu, Pietra, Quinito, entre outros. Foi também com Baptista da Silva que o Belenenses inaugurou a iluminação do Estádio do Restelo e a sala de troféus.

Foto e texto retirados da "A BOLA Online".

"A equipa do Major Baptista da Silva"

Chalana, Morato, José Mário e José António

Chalana e Morato
Zé Mário e Zé António

Como foi possível o Belenenses descer de divisão com um plantel de luxo !?


Como foi possível o Belenenses descer de divisão com um plantel de luxo ? Na nossa opinião encontra grande parte da resposta no final deste "post".
⮚ Plantel da época 1990-91:
⛹Guarda-redes: Mihaylov, Justino e Pedro Espinha
⛹Defesas: Galo, Nito, José António, Morato, José Mário, Rui Gregório, Oliveira, Carlos Ribeiro, Edmundo e Grosso.
⛹Médios: Teixeira, Juanico, Taira, Sadkov, Jaime, Paulo Monteiro e Fernando Macaé.
⛹Avançados: Chalana, Chico Faria, Chiquinho Conde, Raudnei, Saavedra, Mirandinha, Gonçalves, Kobla, Paulo Sérgio e Serralha.
⮚Treinador(es): Moisés de Andrade, Henry Depireux, António Lopes e Vicente Lucas.
⚽Melhor(es) marcador(es) da equipa: Sadkov e Chiquinho Conde (4 golos) e Paulo Sérgio (3 golos).
⛹Jogadores mais utilizados: Morato (34 jogos), Chiquinho Conde (29 jogos) e Nito (28 jogos).
O Belenenses, classificou-se em 19º (29 pontos) a 2 pontos do último (Nacional) e a 3 pontos do ante-penúltimo (E. Amadora).
🏆Morato, foi considerado pelo jornal "A BOLA" o jogador mais regular do campeonato, recebendo o então prestigiado Troféu "Somelos Helanca". 
⮚Presidente: Joaquim Ferreira de Matos

O «onze» do Club de Football «Os Belenenses», campeão de Portugal de 1927

Da esquerda para a direita: Francisco Assis, Augusto Silva, Joaquim Almeida, José Luíz, José Manuel Soares 'Pepe', Fernando António, Alfredo Ramos, César de Matos, Silva Marques, Júlio Marques e Eduardo Azevedo

Belenenses, Campeão Nacional da 2ª divisão, época 83/84

"A «cósmica» diferença entre um «Boeing» e um táxi aéreo, no jogo de ontem com o Vizela (5-0)" In primeira página de "A Bola" de 11 de Junho de 1984
Resultados dos jogos referentes ao torneio para o apuramento do Campeão Nacional da 2ª divisão:
20/05/1984 Vizela, 2 - Belenenses, 2 (golos de Meneses e José António)
27/05/1984 Vizela, 4 - Académico, 1
03/06/1984 Belenenses, 2 - Académico, 0 (golos de Djão e Joel)
10/06/1984 Belenenses, 5 - Vizela, 0 (2 golos de Dudu, 1 de Djão e 2 de Joel) Belenenses sagra-se campeão a duas jornadas do fim do torneio de apuramento.
15/06/1984 Académico, 3 - Vizela, 2
21/06/1984 Académico, 3 - Belenenses, 3 (2 golos de Joel e 1 de Meneses, g.p.) 
Clique aqui para ver todos os resultados dos jogos e marcadores dos golos do Belenenses, na época de 1983/84.