O rescaldo do jogo Bayer Leverkusen - Belenenses pelo lápis de Francisco Zambujal


Toni e John Mortimore em cartoon, da autoria de Francisco Zambujal, publicado na primeira página da edição de “A Bola” de 10 de Setembro de 1988, no rescaldo dos jogos das competições europeias realizadas nessa semana.

Dimas e Matateu titulares da Selecção que venceu a Turquia em 1956

Estádio Nacional, 25 de Março de 1956. II Portugal-Turquia (3-1), jogo particular. A Selecção Nacional alinha com dois jogadores do Belenenses a titulares: Dimas e Matateu.
Sebastião Lucas da Fonseca, "Matateu", foi o marcador de um dos golos.

No primeiro plano da esquerda para a direita: Dimas (CFB), Vasques (SCP), Matateu (CFB), Travaços (SCP) e Hernâni (FCP). Segundo plano na mesma ordem: Pedroto (FCP), Ângelo (SLB), Carlos Gomes (SCP), Passos (SCP), Juca (SCP) e Virgilio (FCP)

Honra ao Mérito

"BOLA DE OURO 2008" Parabéns, Cristiano Ronaldo 

Jogadores do Belenenses participantes da "Associação de Amizade e Convivio" Luso - Brasileira - Búlgara



Fernando Macaé, Adão, Chico Faria, Valdo (SLB), Ademir (SLB), Paulo Monteiro, Baidek, Jaime, Pitico (SCF), Paulinho Cascavel (SCP), Duílio (SCP), Mozer (SLB) e Ricardo Gomes (SLB). Agachados: Galo, Mladenov, Juanico, Teixeira, Dudu, Elzo (SLB), um membro da Fúria Azul e Lima (SLB). Foto dos anos de 1988/89.

O Ciclismo do Belenenses em 1935


A cicloturista e os ciclistas do Belenenses em 1935, pouco depois de terem corrido a "VI Volta a Portugal". Junto do porta-estandarte, Tiago Severo, apresenta-se o voluntarioso e combativo belenense, Baptista Alves.

Os ciclistas belenenses na parada da celebração do 16.º aniversário do Clube. Ao fundo pode ver-se alguns dos motociclistas belenenses.

Ser Belenenses era assim...


⛹Note-se a quantidade de público nas bancadas para admirar e aplaudir o desfile dos atletas, de ambos os sexos, na parada de comemoração do 16.º aniversário do Clube de Futebol Os Belenenses.

Benitez, Di Pace e Perez ou quando a Pampa era em Belém...



Três extraordinários jogadores argentinos que representaram o Clube de Futebol 'Os Belenenses' na década de 50: Próspero Benitez, Miguel Di Pace e Ricardo Perez. A contratação de Benitez e Perez foi anunciada a 8 de Agosto de 1953. 

O primeiro jogo de José Maria Pedroto pelo Belenenses foi contra o Deportivo de La Coruña (vitória por 4 tentos a 1)

➤ O primeiro jogo de José Maria Pedroto pelo Belenenses foi em 2 de Abril de 1950 contra o Deportivo de La Coruña (vitória 4-1), quando ainda era jogador do Lusitano de Vila Real de Santo António.
A equipa alinhou com: seguindo a foto, 
⛹António Figueiredo, Joaquim Caetano, Inácio Rebelo, Carlos Frade, António Feliciano e João Mário Jordão. 
⛹Sidónio Silva, Narciso Pereira, Bravo, Francisco Rocha, Pinto de Almeida, José Maria Pedroto e Palma Soeiro.
⛹Francisco Rocha não foi utilizado. Jordão substituiu Palma Soeiro após o intervalo.
⚽Marcadores: 0-1, aos 10' por Ponte; 1-1, aos 18' por Frade; 2-1, aos 58' por Pedroto; 3-1, aos 65' por Narciso; 4-1, aos 88' por João Mário Jordão.

Rodolfo Faroleiro, belenense dos «sete costados»

Rodolfo Faroleiro, tri-campeão de Portugal, enquanto jogador. Como treinador, venceu a Taça de Portugal da época 1941/42 e o Campeonato Nacional de Juniores de 1946/47. A titulo de curiosidade refira-se que Rodolfo era cunhado de José Manuel Soares “Pepe”

Bernardo Soares e Heitor Nogueira

Bernardo Soares e Heitor Nogueira além de terem sido Campeões de Portugal de 1932/33 foram os primeiros juniores das escolas do Belenenses, a ascender à equipa de honra do Clube, sendo que eram titulares indiscutíveis.

João Belo


João Belo, atleta multifacetado, foi Campeão de Portugal em futebol e Vice-campeão em atletismo (salto com vara), representando as cores belenenses.
Foi João Belo que, enquanto árbitro de futebol em Moçambique, descobriu Matateu e o “enviou” para o Belenenses.  Veja AQUI tudo o que publicámos sobre João Belo.

Alejandro Scopelli

Scopelli trava a marcha perante a blocagem do jovem guarda-redes sportinguista, Azevedo. Dom Alejandro, foi um dos maiores "jungleurs" do país das pampas e notabilizou-se quer como jogador de alto quilate quer como treinador de vastos e profundos conhecimentos. O Belenenses teve a Honra de o ter em ambas funções

Brasil de Pelé e Portugal de Vicente: A obra do tempo, vai reforçando o Mito e a Lenda...

⛹ Marcar impiedosamente o melhor jogador da história do futebol  mundial não permitindo, nos seis jogos em que se defrontaram, que este revelasse totalmente o fulgor do seu génio eis o feito inigualável do Cidadão e Eterna Lenda Belenense, Vicente Lucas.
No dia 19 de Junho de 1966, em Liverpool - Inglaterra...
Vicente, no seu estilo tímido e simples ("pezinhos de lã"), eficiente mas não isento de técnica, correu km “perseguindo” Pelé não deixando que este pusesse “pé em ramo verde”, de tal modo, que os jornalistas brasileiros o apelidaram de o “algoz”.
A imprensa desportiva brasileira, na sua melhor tradição de sobrevalorização das suas cores e deusificação dos seus atletas, deixou claro, para todo o sempre, que Vicente foi o carrasco e Pelé a vitima, “esquecendo”, entretanto, que este estava preso por arames desde da "batalha campal" que tinha sido o jogo do Brasil contra a Bulgária.
Resumos cinematográficos (...de origem brasileira), do jogo Brasil – Portugal, a contar para a fase final do Campeonato do Mundo de 1966, mostram, de uma forma continuada, Vicente a fazer cortes a “rasar”.
Porém, numa análise desprovida de paixão, verificasse que as “entradas” eram dentro da legalidade mas nem por isso, as imagens deixam de criar a ideia (errada) de um massacre às pernas do Mítico Craque.
No entanto, admitimos que se na época existisse a amostragem de cartões, o nosso Vicente não se safaria de um amarelo.
A montagem é de tal modo, que dá inclusive a ideia que o “golpe” fatal foi perpetuado por Vicente quando na verdade o autor foi José Morais.
Ou por não achar importante ou até por lhe ser conveniente - sim, os Génios também gostam da vitimização... -, Pelé (que não era um exemplo de jogar limpo e, que entre outros "golpes", estava sempre pronto para a cotovelada), não só não desmentiu como nunca esclareceu de uma forma clara e inequívoca a “inocência” de Vicente.
Daí, saltamos facilmente para o âmbito da lenda: Vicente “secou” Pelé porque se fartou de dar pancada sob a complacência do árbitro ou Vicente "meteu" Pelé no "bolso"...
A coisa afinal foi bem mais prosaica: Pelé, nos cinco (5) jogos disputados anteriormente entre as selecções da lusofonia, nunca fez grandes exibições devido à competente marcação de Vicente.
No Mundial de 1966, com a eliminação à vista, o técnico brasileiro teve necessidade, por tudo o que ele representava, de alinhar com Pelé apesar deste estar debilitado fisicamente.
Vicente, como era seu timbre, não se amedrontou e disputou cada jogada com astúcia, vigor redobrado e acima de tudo a raça que era apanágio da "escola" Belenense, transmitindo o recado para o resto da equipa: deste trato eu!
Em suma: nem Pelé foi vitima nem Vicente foi carrasco, foram simplesmente, cada um na sua dimensão individual, dois extraordinários intérpretes do jogo mais belo criado, até hoje, pela humanidade: o Futebol.

Sporting - Belenenses do Campeonato de Lisboa de 1927


Esta fotografia mostra-nos o formidavel “shot” de Silva Marques “Zabala”, a que se referiu a imprensa. O “tiro” do avançado do Belenenses teve, má fortuna, indo roçar a trave, com desespero dos homens do “team” campeão de Portugal.

O PRIMEIRO “GOAL” DO SPORTING !
Instantaneo notavel de oportunidade, que honra o nosso serviço de reportagem fotografica.
Assis, olha para Cervantes, o marcador “leonino” que se vê, com Alfredo de Souza e Abrantes, com as mãos no ar, radiantes de contentamento. No chão, um pouco extenuado pelo seu formidavel esforço, Augusto Silva, cuja exibição neste encontro foi brilhantissima, das melhores que qualquer jogador no seu lugar tem feito em Portugal


Uma defeza de Cipriano, uma defeza com chance...quem sabe se é da “mascotte”, do chapeu de sol que se vê encostado ao poste...

O desafio entre os dois "Leaders" do campeonato de Lisboa de 1927

UM TIRO ! Assis encaixa dificilmente um belo tiro dos “leões”
ANTES DO JOGO...  Rosmaninho, o arbitro do encontro fala aos jogadores das duas equipes prometendo-lhes rigor...



NA AGUA E NA LAMA...
O jogo de domingo, 20 de Novembro de 1927, fez-se na agua e na lama, tornando mais violento o esforço dos jogadores

A POLICIA! Rosmaninho, mostra, afinal, o seu rigor, mandando pôr fora do campo...um espectador !
A BOLA ? A bola foi-se. Procura-a Assis, procura-a Alfredo de Souza...Mas inutilmente. Ela já seguira outro rumo...


UMA GRANDE TARDE DE FOOTBALL ! O dia de domingo passado, foi um dia triste, de verdadeiro inverno.
Pois apezar do frio e por vezes da chuva, o publico acorreu em grande numero ao campo do Sporting, enchendo-o quasi por completo. Houve interesse, houve vibração, houve entusiasmo !
A luta apaixonou-o, fazendo reviver no Campo Grande aquelas tardes de football, que hoje se recordam com certa pena...
E com a "enchente" de domingo passado fica a prova de que o publico não se afasta do football, mas apenas assiste aqueles que realmente lhe oferecem interesse.
Os dois instantaneos mostram dois aspectos da assistencia das bancadas, no intervalo do encontro entre os dois "leaders": Belenenses e Sporting.
"ECO DOS SPORTS" de 27 de Novembro de 1927

Sou do Belenenses. Costumo dizer: no melhor pano cai a nódoa

"Sou do Belenenses. Costumo dizer: no melhor pano cai a nódoa" Baptista-Bastos, Diário Popular 21.04.1984 
“[...] Sou um senhor português grisalho, pesado, às vezes taciturno, outras esfuziante. E sou do Belenenses, que dispõe dos mesmos atributos ou acessórios. Ser do Belenenses (desculpem a presunção) é habitar um território de afectividades electivas: como pertencer a uma nação permanentemente movida pela esperança e percorrida pelo sopro do sonho. [...]” Baptista-Bastos, Maio de 1993

O Campo do Pau de Fio: «As balisas levamos nós...»

O lendário “Campo do Pau de Fio” - e a primeira sede social do Clube - ambos situados na Rua Vieira Portuense, são parte intrínseca do património mais importante do Clube de Futebol “Os Belenenses”: a memória.

Sambinha, fim (insólito) de um “reinado” de 14 anos


“Tudo o que pretendia do Belenenses seria terminar no Restelo como jogador” “Saio com mágoa, é certo, mas faço-o de cabeça erguida e pela porta grande, com o orgulho de ter deixado em Belém e no Clube do meu coração a “marca-Sambinha”, feita de entrega e brio profissional”
[...] Antes da Ordem dos Trabalhos a Assembleia tratou, todavia, de vários assuntos de interesse para o Clube.
O primeiro de entre todos seria a já anunciada saída de Sambinha, jogador que serviu o Belenenses durante catorze anos.
Quem levantou a questão foi Carmo Montes, que se não esqueceu de referir que no tempo da II Divisão o jogador, para renovar o contrato, reclamou condições tão modestas que seria a própria Direcção, por seu alvedrio, a pagar-lhe mais do que aquilo que era por ele pedido.
E remataria concluindo: - Com a saida perde-se um bom pedaço do Belenenses. Por este andar acabaremos por chegar ao mercenarismo total ! [...]
“A Bola” de 5 de Julho de 1986

Mauro Soares



 

Mário Mauro Soares Cabral, Nasceu em Vitória (ES) Brasil, a 16 de Novembro de 1968. 
Chegou ao Belenenses na época 1992/93, proveniente do Ferroviária (ES), e rescindiu o contrato, a meio da época de 1995/96, evocando salários em atraso, transferindo-se de imediato para o Sporting, onde teve actuações pífias longe do fulgor e empenho que tinha demonstrado ao serviço do Belém

Francisco Pires


Pires transferiu-se do Serpa para o Belenenses por indicação e influência de Serafim das Neves. O primeiro desafio em que Francisco Pires alinhou pelo Belenenses foi disputado contra o Casa Pia Atlético Clube. Foi um jogo particular em que o Belenenses venceu por 5-1. Pires alinhou a médio.
Foto enviada pelo amigo do BI, Jorge Graça

António Feliciano


Seja qual for o critério que se utilize para uma História do Clube de Futebol “Os Belenenses” António Feliciano é sempre um nome incontornável. Foto (autografada) enviada pelo amigo do BI, Jorge Graça

Raúl Figueiredo


Raúl Figueiredo, quando começou a praticar futebol era conhecido como o filho do “Tamanqueiro”, pouco de pois, quando a sua classe foi por demais evidente, passou a ser simplesmente o

FIGUEIREDO do Belenenses

Serafim das Neves



  • 17º jogador Internacional “A” do Clube de Futebol “Os Belenenses”.
  • 18 Internacionalizações enquanto jogador do Belenenses.
  • Total de Internacionalizações: 18
  • Estreia a 11 de Março de 1945 contra a Selecção da Espanha (2-2).
  • Posição: Defesa e Médio
  • Golos marcados: Nenhum
  • Serafim das Neves, é o 5º jogador da história do Belenenses, com mais Internacionalizações