Um resultado histórico na Tapadinha: Atlético, 1 - Belenenses, 7

Campo da Tapadinha, 31 de Outubro de 1948. Jogo relativo à 7ª jornada do Campeonato Nacional da época 1948-49, os dois "onzes" alinharam do seguinte modo:
  • Atlético - Correia; Rosário e Abreu; Armando Carneiro, Pereira e José Lopes; Barbosa, David, Gregório, Rogério e Caninhas.
  • Belenenses - Sério; Vasco e Serafim; Rebelo, Feliciano e David; Nunes, Vicente, Sidónio, Pinto de Almeida e Narciso. 

Ivair, o "Príncipe", foi Belenenses durante 90 minutos

Substituindo Pelé, Ivair Ferreira, craque da Portuguesa de Desportos nos anos 60, jogou pelo Belenenses no dia 22 de Janeiro de 1967, contra o Atlético, na Festa Nacional de Homenagem a Vicente Lucas.
O prestigio de Vicente e do Belenenses, nessa época, no Brasil, mais que justificaram a presença de Ivair, o 'Príncipe'.

O Belenenses através de Bilhetes com História - A Festa Nacional de Vicente Lucas


  1. Ingresso/bilhete dos anos 50
  2. Estádio do Restelo, 22 de Janeiro de 1967, Festa Nacional de Vicente Lucas.
"Belenenses, 4 - Atlético, 3. Festa de Vicente. Ivair veio substituir Pelé que não pôde vir. Ivair chamado "príncipe" no Brasil. Matateu jogou pelo Atlético e marcou dois golos à equipa do Belenenses.
José Pereira, Bernardino, Rodrigues, Murça, Alberto Luís, Canário, Da Silva, Alfredo, Simões, Ivair (da Portuguesa de Desportos) e Godinho.
No outro jogo, Benfica e Sporting empataram a 1-1.
O Sr. Presidente da República, Américo Thomaz, assistiu à festa de Vicente. Foram distribuídas 22 taças com o nome de Vicente Lucas, para serem entregues aos vencedores de alguns jogos." In "Clube de Futebol «Os Belenenses» - Datas e factos memoráveis de 1919 a 1999" de Ana Linheiro

"(...) O Belenenses continua na 1.ª divisão mas atravessa a maior crise de sempre. Financeira e desportivamente. O Atlético, esse, já não está entre os grandes nem sequer faz cócegas ao arqui-rival por falta de jogos entre eles. Até que... Vicente, fantástico Magriço do Mundial-66, tem um acidente de viação e é obrigado a abandonar a carreira. O Belenenses organiza uma festa com um torneio quadrangular. Ao Benfica-Sporting, segue-se o dérbi da Lisboa ocidental. Com um aliciante extra: Matateu, irmão de Vicente e glória do Belenenses durante 13 épocas a fio (1951-64), estava no Atlético. Será ele o único homem à face da Terra para fazer os adeptos azuis aplaudir um jogador de vermelho e branco? Isso é uma boa pergunta.

O Belenenses, que ganha 4-3, actua com José Pereira; Bernardino, Rodrigues (cap), Murça e Alberto Luís; Canário e Da Silva; Alfredo, Simões, Ivair e Godinho. O brasileiro Ivair é um reforço de última hora, contratado à Portuguesa dios Desportos, só para este jogo! Outros tempos... O Atlético responde com Ramin; Valdemar, João Carlos, Candeias (cap) e Roxo; Fagundes, Angeja e Vicente; Seminário, Cravo e Matateu.

Matateu é aplaudido, sim. Pelos seus adeptos. Os do Belenenses, claro. Que enchem o Restelo para homenagear Vicente e o irmão. Matateu entra em campo e marca pontos. Com aplausos e vivas. Depois marca golos. Dois! Na baliza, José Pereira, o famoso Pássaro Azul. Mas Matateu é Matateu. Grande, enorme. Que ultrapassa qualquer barreira. Até a da rivalidade do dérbi ocidental."
por Rui Miguel Tovar, Publicado em 20 de Agosto de 2011 no jornal i

  • O 'Belenenses Ilustrado' agradece a colaboração do amigo Diogo Mata na publicação desta série de ingressos/bilhetes. 

O Belenenses através de Bilhetes com História: Belenenses - São Paulo Futebol Clube

  1. Estádio nacional - Lisboa, 06 de Maio de 1951: Belenenses, 2 - São Paulo Futebol Clube, 4. Na foto abaixo a equipa do Belenenses, que alinhou nesse jogo.
  2. Bilhete sem data, mas seguramente do final dos anos cinquenta, principio dos anos sessenta.

De pé: José Sério, António Figueiredo, Francisco Rocha, Raul Figueiredo, Henrique Silva, António Feliciano, Serafim das Neves, Frade, Inácio Rebelo e Joaquim Caetano. Agachados: Mário Rui, José Maria Pedroto, Francisco André, Mendes e Narciso Pereira. 

O Belenenses através de Bilhetes com História - Anos 50 (V)


  1. Organizações B.S.B. Futebol Internacional: Benfica - Admira e Belenenses - Lanus
  2. Campeonato Nacional da 1ª divisão, época 1950/51. Estádio José Manuel Soares

O Belenenses através de Bilhetes com História - Anos 50 (IV)


  1. Campeonato Nacional da época 1956-57, Estádio do Restelo
  2. Campeonato Nacional da época 1957-58, Estádio José Alvalade, 5 de Janeiro de 1958. Sporting, 3 - Belenenses, 2. Alinharam: José Pereira, Pires, Moreira, Carlos Silva, Paz, Vicente, Tito, Mendes, Matateu, Vítor Silva e Bezerra.

O Belenenses através de Bilhetes com História - Anos 50 (III)

  1. Ingresso para a Inauguração do Estádio do Restelo, 23 de Setembro de 1956.
  2. Ingresso para o 1º jogo internacional e nocturno efectuado no Estádio do Restelo, 25 de Setembro de 1956. Belenenses, 2 - Stade de Reims, 0. Golos de Miranda e Matateu. O Belenenses alinhou com: José Pereira, Pires, Moreira, Carlos Silva, Raul Figueiredo, Vicente, Dimas, Di Pace, Miranda, Matateu e Tito.

O Belenenses através de Bilhetes com História - Anos 50 (II)


  • Na 2ª jornada do Torneio 'Taça Maia Loureiro', realizada no dia 17 de Setembro, o Belenenses defrontou o F.C.Porto tendo empatado (3-3). Esta partida ficará nos anais da História do Belenenses, por ter sido o jogo da estreia de Matateu.
  • 2º jornada do Torneio de Abertura B.S.B.P. (Belenenses-Sporting-Benfica-Porto) realizado no Estádio Nacional no dia 21 de Setembro de 1952. Belenenses, 4 - F.C.Porto, 0. Belenenses alinhou com: José Sério, Francisco Rocha, Henrique Silva, Fortunato Amorim, António Feliciano, Inácio Rebelo, José Dimas, António Castela, Palhares, Matateu e Martins.

O Belenenses através de Bilhetes com História - Anos 50

  • Bilhete referente à 1ª jornada do Torneio de futebol 'Taça Almiro Maia de Loureiro' realizado no Estádio Nacional no dia 9 de Setembro de 1951.
  • Belenenses, 0 - Benfica, 2. O Belenenses alinhou com: José Sério, Raul Figueiredo, Serafim das Neves, António Castela, António Feliciano, Inácio Rebelo, Mário Rui, Fernando Martins, José Maria Pedroto e António Castanheira.
  • Na 2ª jornada do Torneio, realizada no dia 16 de Setembro, o Belenenses defrontou o F.C.Porto tendo empatado (3-3). Esta partida ficará nos anais da História do Belenenses, por ter sido o jogo da estreia de Matateu.
  • O 2º bilhete refere-se ao jogo efectuado no novíssimo Estádio do Restelo entre o Benfica e o Barcelona, no longínquo dia 5 de Setembro de 1957

O Belenenses através de Bilhetes com História - Anos 40

  1. No dia 2 de Fevereiro de 1947, o Belenenses venceu o Boavista por 7-1 e contribuiu simultaneamente com jogadores para o misto B.S.B. (Belenenses-Sporting-Benfica) que defrontou os argentinos do clube de San Lorenzo de Almagro, que era considerada, na época, a melhor equipa do mundo.
  2. Jogos internacionais, cujas receitas revertiam a favor da Colónia Balnear Infantil de "O Século": Valencia Futebol Club - Misto Belenenses/Benfica e Clube Regatas Vasco da Gama - Sporting C.P., jogos realizados em 22 de Junho de 1947.

Severo Tiago, estreou-se na equipa de honra em 1923, tinha ele vinte anos e o Belenenses quatro. Era o Clube uma criança e ele um homenzinho

Severo Tiago, foi o 1º Internacional português em duas modalidades


  • Severo Tiago, nasceu em Sacavém em 10 de Fevereiro de 1903
  • Representou os Belenenses em futebol e atletismo de 1921/22 a 1933/34 e o Paço D'Arcos em 1937/38
  • Estreou-se na equipa de honra no dia 1 de Dezembro de 1923, em jogo contra o Boavista, com uma goleada de 8-1. Alinharam: Mário Duarte; Azevedo e Morais; César de Matos, Augusto Silva e Anacleto; Fernando António, J.Pires, Severo Tiago, Joaquim Rio e Alberto Rio.
  • Foi campeão de Portugal de futebol (26/27 e 32/33) e de Lisboa em 25/26, 28/29, 29/30 (1ª categoria) 22/23, 31/32 e 32/33 (2ª categoria)
  • Em atletismo, foi Campeão Nacional e Regional dos 100 m, 200 m, estafeta 4x100 m e salto em comprimento, em 1926, 1927, 1928, 1929 e 1930
  • Internacionalizações: No futebol; 1 vez internacional contra a Hungria (3-3) em 26 de Dezembro de 1926, marcou um golo. No atletismo; 1 vez contra Espanha, em 1927, 1º lugar na estafeta 4x100 m. e 2º nos 200 metros
  • Foi o 1º atleta a conquistar um título Nacional de atletismo para o Clube: no salto em comprimento, 6,05 metros, em 1927.
  • Foi igualmente o 1º internacional de atletismo do Belenenses, em 1927, num Portugal-Espanha.
  • Sócio de Mérito do Clube de Futebol "Os Belenenses"
Documento cedido pelo Amigo do BI, Luís Pereira

Toni: Belenenses, o meu «clube do coração» e Matateu o meu ídolo da meninice

Sabe-se que, normalmente, o público não leva a bem (por ainda estar deficientemente mentalizado para as realidades do profissionalismo, evidentemente…) que um atleta do seu clube sinta ou tenha sentido simpatia por um outro clube.
Toni, no entanto, não teve dúvidas em confessar-nos:
- Meu pai era simpatizante do Belenenses e, hoje, se já «torce» um tanto pelo Benfica é, apenas, porque eu jogo cá. E eu, naturalmente, também tinha no Belenenses o meu «clube do coração». lembro-me. até, de que cheguei a chorar, em 1955, quando o Belenenses perdeu o Campeonato Nacional, a dois minutos do fim do último jogo, contra o Sporting, nas Salésias…
Mais:
- E o meu ídolo, naquele tempo, era o Matateu, que considerava e ainda hoje considero um dos mais extraordinários futebolistas de sempre. Só o vi jogar uma vez: em Coimbra, contra a Académica, num desafio que o Belenenses ganhou por cinco-zero, com quatro golos do Estevão…

In 'Ídolos do Desporto', 6ª série, nº 15, datado de 28 de Fevereiro de 1970

  • «Era Mariano Amaro o treinador dos juniores em 1965/66 quando apareceu um amigo com um garoto que jogava no Anadia - conta Amaro (era o Toni) e pu-lo a jogar - mas para o libertar o Anadia, pedia 4 contos. Para se libertar do Anadia matriculou-se na Académica» "Datas e factos memoráveis» de Ana Linheiro / «A Bola» de 27/09/1984

Num Belenenses sem Norte falta no Restelo um 15 de Outubro, que Indignados já seremos uns quantos

Por estes dias discute-se em Belém um peditório. Os sócios são chamados a contribuírem financeiramente para compensar os erros das direcções. A ideia surgiu numa assembleia na qual estiveram reunidos, além dos sócios, as individualidades que inscreveram os seus nomes nos piores momentos de sempre do clube. Na minha cabeça a coisa assumia contornos dignos de um sketch do Gato Fedorento. Podia estar de um lado o actual líder a afirmar “eu fui o pior de sempre neste clube” e do outro lado a oposição a argumentar “discordo, sôtor, olhe que nós também fomos bastante medíocres”. 
Isto de quem está na gestão do clube pedir ajuda aos sócios, dando-lhes uma falsa noção de que fazem parte do processo de tomada de decisões, serve geralmente de bengala jeitosa para varrer para debaixo do tapete as responsabilidades. 

E nós, sócios, vamos respondendo afirmativamente como quem salva o objecto amado de um prédio em chamas. Por incrível que possa parecer a quem está de fora, somos nós os mais racionais da história toda. Mesmo correndo o risco de ficarmos chamuscados. 

Quem aparentemente não tem vergonha de colocar o nome do clube na praça pública é que não tem o seu papel muito bem definido nesta história. Nós, já percebemos, estamos aqui como pronto socorro. Eles, os que gerem, estão aqui não se sabe bem para quê. 

E neste momento os sócios vão discutindo a forma de pagamento da dívida situando-se a questão já na esfera da inevitabilidade. É o inevitável que surge sempre neste país: inevitável a austeridade, inevitável o corte dos subsídios e aparentemente inevitável entregar o estádio a menos que a malta se junte e oriente uns trocos. Por estes dias dou por mim a cantarolar o “Hábito Faz o Monstro” dos Rádio Macau: “Amanhã, talvez depois, antes não. Prometo que hei-de pensar, amanhã. Talvez tenha um plano ou dois, ou talvez mais, mas para já deixa passar um dia ou dois, quem sabe mais. E por que não deixar o mundo para depois, porque amanhã, quando for, há-de ser um mal menor”. 

O dia seguinte ao pagamento desta dívida será aparentemente um dia igual a tantos outros. 

Não se debate a urgência na Mudança. E não me refiro a demissões. Não estou a falar do habitual entra-e-sai. Há muito que em Belém existe o péssimo hábito da recusa em aprender com os erros cometidos. 

Então vai-se insistindo e repetindo o disparate. Poucos de nós temos dúvidas de aquilo que os sócios discutem hoje entre si, o situar das preocupações na forma como cada sócio pode entregar o seu dinheiro ao clube, anda muito perto do pior momento de sempre na vida do nosso emblema. E regresso à música para lembrar os Ornatos Violeta e o tema “Chaga”: “Quando eu cair eu espero ao menos que olhes para trás, diz que não te afastas de algo que é também teu”. 

Se isto fosse sobre o Belenenses tenho alguma certeza de que os dirigentes, actuais e passados, iriam seguir o seu caminho enquanto olhavam a paisagem. Lá atrás estaremos nós, os sócios, a fazer respiração boca a boca e manobras de reanimação.
Gennaro, é o sócio nº 5.874

O 40.º Campeonato de Futebol da A.F.L. em 1945-46, foi a Sexta Vitória do Belenenses

"O que as exibições e os jogadores da equipa fazem recordar no final duma prova brilhante"

Os seis títulos de Campeão de Lisboa, conquistados pelo Belenenses, foram nas seguintes épocas: 1925/1926, 1928/1929, 1929/1930, 1930/1931, 1943/1944 e 1945/1946.

Capa do jornal "A Bola" de 2ª-feira, 3 de Dezembro de 1945

À hora do treino com o Mestre Artur José Pereira

Artur José Pereira dando indicações 
ao antigo internacional Alfredo Ramos, sôbre o treino

Eram umas seis horas da tarde quando entrámos no Campo de Belém. À nossa frente haviam chegado já muitos jogadores, sendo mais apressados os de categorias inferiores. Equipados e já a bater a bola uns oito. Entre êles, do «team» de honra, só Bernardo e Miranda. E, a orientar, em mangas de camisa, com a cabeça característica bem destacada - o mestre Artur José Pereira.
À volta do campo, fora das grades, uns cinquenta «suporters» assistiam interessados às praxes do treino.
Nós havíamos entrado sem nos fazer anunciar e, desconhecidos, deixámos-nos ficar colhendo impressões.
Os jogadores faziam passagens rápidas e chutavam  ao goal. Miranda procurava o mais possível defender. Os pontapés de Bernardo eram certeiros, sêcos... e eficazes. Junto às balisas havia garotos para apanhar as bolas e, entre os cinquenta adeptos, reinava um emocionante e interessado silêncio.
Apenas uma ou outra indicação de Artur José...e o baque sêco do esférico, sempre jogado, sempre a girar. De minuto a minuto mais jogadores foram entrando: José Luiz, César, Almeida, Ramos e outros das diferentes categorias.
A certa altura, Artur José saiu do campo e nós abordámo-lo, tendo-o já colhido a conversar com Ramos, a oportuna objectiva do nosso César Antelo.
- Amigo Artur José Pereira, os nossos cumprimentos e umas indiscreçõezinhas para a Stadium...
- Ora, que lhe posso eu dizer ? Nada... Agora não há nada... Estamos em principio de época...
- Pois é êsse nada mesmo que nós desejamos. Êsse nada em que o amigo resume os novos projectos...
O simpático treinador dos heróis de Belém, glória antiga do nosso futebol, descruzou os braços alisou a queimada testa rugosa e foi dizendo:

À tarde alguns fiéis às côres de Belém vão para as Salésias ver treinar os seus campiões


«Como sabe, o «team» de Belém costuma viver da prata da casa. Ora isso, se às vezes nos dá satisfação de apresentarmos elementos novos, rendendo à nossa imagem e semelhança o que o «team» precisa, também teu um contra: só nos permite lentamente renovar o grupo.
Raramente podemos ter o concurso de elementos já feitos, vindos de fora. Assim, é o que vê: só gente antiga, de muita alma e amor ao Club... É claro que terei de remoçar êste ano as linhas, especialmente a de médios. Mas os substitutos são ainda incertos. Todos, porém, vindos das categorias inferiores. Agora na Taça Preparação vou fazer alinhar vários elementos, ainda a escolher, obrigando-os a substituírem-se durante o encontro, para experiência. Todavia, espero alcançar o mesmo nível de classe do ano passado.
Os nossos treinos são, geralmente, doseados de forma a preparar os rapazes. Por agora, em principio de época, faremos uns treinos leves, cute, passes, e um pouco de jôgo a dois campos.
Com a época, vou reforçando, não só o ponto atlético geral como os particulares técnicos adaptáveis às condições de cada elemento, um por um. A toada do «team», êste ano, deverá ser o mesma»...
Artur estava a fazer falta no campo; deixámo-lo ir para os seus alunos e, aproveitando ainda a amabilidade extrema de um sócio antigo que estava destinando jogadores para a inspecção médica, ficámos sabendo terem tido os Belenenses, com os resultados da época finda, recebido mais 250 sócios !

Reportagem da revista "Stadium" de 28 de Setembro de 1932

A festa dos Campeões de Portugal de 1932-33

"Cumprimentos de campiões: João Belo - à direita - e Eugénio Salvador, capitães respectivamente do Belenenses e Benfica, campiões de Portugal e de Lisboa, trocam, antes do seu primeiro encontro no festival das Salésias, lindos ramalhetes de flores"

Francelina Moita

Campeã Regional de lançamento do Dardo, 
2ª classificada dos 80 metros 
e Campeã por Equipas da época 1946/47

José Sério pelo lápis de Adriano Baptista

"No seu traço característico, à maneira americana, o artista Adriano Baptista, de Olhão, dá-nos mais um belo trabalho, a caricatura do guarda-redes Sério, do Belenenses. O jogador foi estupendamente surpreendido, e reproduzido no seu carácter, dando-nos o artista um trabalho de verdadeira análise psicológica."
In "Stadium" nº 309 de 3 de Novembro de 1948

O Belenenses de Lourenço Marques no Feminino

A basquetebolista Sandra de Oliveira e Sousa (à esquerda) com uma colega não identificada. Final da década de sessenta.
Foto e informação, com a devida vénia, do blogue The DELAGOA Bay Company

Equipa de basquetebol feminino do «Belenenses de Lourenço Marques» - anos 70


De pé e da esquerda para a direita: Sérgio Candeias, Filipa; Leonor, Olga Carvalho, Eduarda e pessoa não identificada.
Agachadas pela mesma ordem: Anabela Freitas Sousa Alves, Sandra Oliveira e Sousa, Kethleen Binda e Zinhó Pemba.
Foto e informação, com a devida vénia, do blogue The DELAGOA Bay Company

As 'belenenses-moçambicanas' da equipa de basquetebol do 1º de Maio, em 1949



1. Posando nas então novíssimas pranchas da piscina do Desportivo de Lourenço Marques. De cima para baixo: Julieta Piccolo, Lídia Piccolo e Helena Morais, do basquet feminino do 1º de Maio. 
2. Os atletas do 1º de Maio no campo de basquet do Desportivo de LM. De pé da esquerda para a direita: Lídia Piccolo, porta-bandeira não identificado, Julieta Piccolo e Luísa. Agachados: à esquerda e à direita atletas não identificados e ao centro, Queirós.  
Fotos e informação, com a devida vénia, do blogue The DELAGOA Bay Company

Equipa de Juniores do Belenenses da época 1948-49

Com a inestimável ajuda do amigo do BI, Joaquim Caetano, foi possível identificar todos os elementos desta equipa de juniores - de pé e da esquerda para a direita: João de Almeida, Marçal, Cardoso, Raúl Figueiredo, Nascimento e Ramalho. Agachados: João Oliveira, Bruno, Amorim, Orlando e Duarte. 

Quem o Viu e Quem o Vê

Alfredo José Henriques NASCIMENTO
Montijo, 10/05/1937
Guarda-redes sénior do Belenenses de 1952/53 a 1963/64
Vencedor da Taça de Portugal e da Taça de Honra da época de 1958/59 e 1959/60

A foto de Nascimento à 'civil', datada de 1 de Maio de 2010, é da autoria do editor do Blog União de Tomar, a qual publicamos com a devida vénia.