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Artur Quaresma nasceu no Barreiro... brilhou em Belém

"(...) Despediu-se, como jogador na tarde de 5 de Outubro de 1948, num festival no campo das Salésias em que a sua equipa, o Belenenses, defrontou o Sporting, com Azevedo nas balizas e os "azues" venceram por 4-1.

Nesse dia e nesse jogo Quaresma terminou da melhor maneira a sua carreira, pois marcou dois golos nas balizas do grande Azevedo.
Recordam-se as formações das duas equipas:

Belenenses - Sério; Figueiredo e Feliciano; Rebelo, David e Serafim; Matos, Nunes, Sidónio, Quaresma e Narciso.

Sporting - Azevedo; Moreira e Manuel Marques; Canário, Serra, Coelho e Juvenal; Jesus Correia, Vasques, Peyroteo, Travaços e Albano.

O jogo foi dirigido pelo saudoso árbitro Oliveira Machado, de Lisboa - tendo havido durante o encontro várias substituições, pelo que alinharam mais os seguintes jogadores: Pinto de Almeida, Frade, Gonçalves, Caetano, e Fidalgo no Belenenses (...)"

  • Post publicado originalmente em 27/05/2009

O Belenenses goleou o Boavista por 10-0, e o seu domínio foi tão intenso que Salvador só aos 42 minutos teve ensejo de entrar em acção


  • Campo das Salésias, 9 de Fevereiro de 1941
  • 7ª jornada do campeonato nacional da época de 1940/41
  • Belenenses: Salvador Jorge; Alberto Jesus e Feliciano; Mariano Amaro, Gomes e Varela Marques; Perfeito Rodrigues, Óscar Tellechea, Arsénio «Bolas», Artur Quaresma e Rafael Correia
  • Boavista: Pesqueira; Quincoces e Cortez; Reis, Raimundo e Veloso; Pina, Laguna, Carioca, Barbosa e Pepe
  • Árbitro: Cunha e Silva, de Setúbal
  • Marcadores: Arsénio «Bolas» (2), Óscar Tellechea (2), Rafael Correia (2), Perfeito Rodrigues, Feliciano, Artur Quaresma e Quincoces (pb), 1 golo cada

Belenenses fez três golos em dois minutos na expressiva vitória sobre a Académica, em Coimbra

Diário de Lisboa de 4 de Abril de 1937

Num desafio para o campeonato da liga em 4 de Abril de 1937, em Coimbra, o Belenenses logrou marcar três golos no breve espaço de dois minutos.
Ao 16.º minuto de jogo, Rafael, esquivou-se a todas as entradas e, por uma nesga que o guarda-redes deixara a descoberto, enfiou o esférico na baliza.
Bola ao centro, pontapé de saída dos académicos, intercepção dos «azuis», descida, troca de passes na grande área dos locais, chuto de Rafael que esbarrou nas pernas do guarda-redes (Tibério) e recarga vitoriosa de Quaresma.
De novo bola ao centro, a mesma cena, descida dos «azuis», com José Luís e Quaresma a permutarem a bola, remate daquele, emenda de Rafael, a contar!
3-0 em 120 segundos, mais segundo , menos segundo !...

O Belenenses alinhou do seguinte modo: João Reis, José Simões e Francisco Gatinho; Mariano Amaro, Varela Marques e Jaime Viegas; Perfeito Rodrigues, Rafael Correia, Artur Quaresma, Bernardo Soares e José Luís. 

O regresso dos heróis após a 1ª vitória contra a Espanha

O seleccionador nacional de futebol, Cândido de Oliveira, acompanhado dos belenenses Mariano Amaro, Artur Quaresma, Francisco Gatinho e José Simões à sua chegada a Lisboa depois de participarem no jogo Espanha-Portugal, disputado em Vigo em 28 de Novembro de 1937 e que terminou com a vitória da selecção portuguesa por 2-1.
Este desafio, disputado durante a Guerra Civil Espanhola (1936 - 39) sob os auspícios de um dos contendores fratricidas, tem duas curiosidades: foi a 1ª vez que Portugal ganhou a Espanha e, nunca foi homologado pela FIFA.
A não homologação deveu-se ao não reconhecimento internacional do governo da Falanje Espanhola (Franquista), que depôs o governo democrático, republicano

Um acto de cidadania feito de (muita) coragem

Jogo particular, nunca homologado pela FIFA (a Espanha franquista não era, ainda, um Estado reconhecido): Portugal, 1 - Espanha, 0

"No dia 30 de Janeiro de 1938, nas Salésias, o impensável aconteceu: no momento da saudação nazi, Artur Quaresma ficou em sentido; José Simões e Mariano Amaro esticaram o braço mas cerraram o punho. Um escândalo que o regime tratou de abafar, a bem da falsa harmonia - os dois últimos no entanto, foram detidos pela PIDE. A revista "Stadium" referente a essa partida apresentou a imagem do momento, mas retocou a foto, colocando dedos onde havia punhos. O resultado foi desastroso."
Rui Dias, in "100 melhores do futebol português" edição do jornal "Record"

Artur Quaresma e José Simões adversários por uma vez

O então barreirense Artur Quaresma (à esquerda) José Simões e os irmãos Pireza, em jogo que terminou empatado (2-2). As linhas apresentadas em campo foram as seguintes.
25 de Dezembro de 1932 
Belenenses - Miranda; José Simões, Acácio; Joaquim Almeida, Oliveira, Mota; José Ramos, Heitor, Rodrigues, Bernardo e Alfredo Ramos. 
Barreirense - Simões; Fonseca, Silva I; Álvaro Pina, Silva II; Raúl Jorge, Pedro Pireza, Rodrigues, João Pireza e Artur Quaresma.

11 'internacionais' Belenenses entre os '100 Magníficos' (os melhores de sempre do futebol português, segundo Rui Dias)

Artur José Pereira, Artur da Silva Quaresma, António Feliciano, 
José Manoel Soares "Pepe", Artur Jorge Braga de Melo Teixeira, 
José Maria de Carvalho Pedroto, Mariano Rodrigues Amaro, Minervino Pietra
Vicente Lucas, Augusto Silva e Lucas Sebastião da Fonseca "Matateu"

Artur Quaresma

Após encerrar a carreira de jogador iniciou-se como treinador no seu clube
Foi jogador-treinador na final da Taça de Portugal de 1948/49 
Treinou a equipa de honra durante a época de 1949/50 (4º lugar)

Equipa do Belenenses, Campeã de Lisboa 1945/46

A 1ª categoria do Belenenses ao findar o Campeonato de Lisboa de 1945-46. É o momento de apoteose !
Sábado, 1 de Dezembro de 1945, com o título garantido na jornada anterior, contra a CUF (6-0), o Belenenses jogou contra o Atlético (3-1) a partida da consagração.
Reconhecem-se: o treinador Augusto Silva, Rafael, Vasco, Mariano Amaro, Capela, Serafim, Gomes, o massagista Carlos Pama, o preparador-físico José Cardoso Pinto de Queiroz «Zecas»,  Elói, Mário Coelho, Artur Quaresma, Feliciano e Armando.  

Quando o Belenenses e o Sporting se defrontam todos os resultados são possíveis...

In 'Crónica Desportiva' de 29 de Setembro de 1957

  • Soeiro observa a «cabeça» de Bernardo - um jogo disputado em 1936
  • Mourão lutando contra a defesa azul
  1. Este golo não conseguiu o grande Azevedo evitar...
  2. Serrano antecipando-se a Quaresma
  3. Uma entrada fulgurante de Bernardo
  4. Dyson soca o esférico enquanto o jovem Peyroteo (que se estreara pouco tempo antes) se eleva com facilidade

  1. Quatro figuras gradas namorando a bola: Peyroteo, Rodrigues Alves, Simões e Bernardo
  2. Carlos Gomes foi mais lesto que Mário Rui. Observam Passos e Juvenal
  3. A bola esconde-se atrás das costas de Castela e para ela se lança Sério. Travassos estaca...
  4. A bola parece fugir a José Pereira, Pires e Travassos
  5. Duelo José Pereira-Martins
  6. Remate de João Martins - o jogador que em certa tarde «não deixou» o Belenenses ser campeão
  7. Frente a frente o melhor rematador e o melhor guarda-redes - perspectiva que se repete hoje

Faleceu o campeão belenense Artur Quaresma

Barreiro, 27 de Junho de 1917 - 2 de Dezembro de 2011
Artur Silva Quaresma, uma vida dedicada ao futebol e ao Belenenses. Como jogador do Belenenses de 1936 a 1948:
➤Vencedor da Taça de Portugal de 1942 
➤Campeão Nacional da época 1945-46 
➤Campeão de Lisboa da época 1943-44 e 1945-46
➤ Finalista da Taça de Portugal de 1940, 1941 e 1948 (jogador/treinador).
➤6 vezes 3º classificado no Campeonato Nacional. 
➤ Vice-Campeão de Lisboa da época 1938-39
Com a camisola azul do Belém, a contar para o Campeonato, jogou um total de 154 jogos e marcou 71 golos. Na campanha que deu o título de Campeão Nacional ao Belenenses, foi totalista (22 jogos) e marcou 14 dos 74 golos marcados pela equipa. 
Teve uma impressionante carreira como treinador, em vários escalões e clubes, ao longo de 35 anos: Como jogador-treinador do Belenenses - Finalista da Taça de Portugal da época 1947-48 Como treinador da equipa de honra do Belenenses - 3º lugar no Campeonato Nacional da época 1948-49.
Internacional "A" aos 20 anos de idade. 14º jogador Internacional “A” do Belenenses  (Ex aequo com Mariano Amaro). 5 Internacionalizações. - Estreia a 28 de Novembro de 1937 contra a Selecção da Espanha (2-1) - Posição: extremo esquerdo.
Despediu-se, como jogador na tarde de 5 de Outubro de 1948, num festival no campo das Salésias em que a sua equipa, o Belenenses, defrontou o Sporting, com Azevedo nas balizas e os "azuis" venceram por 4-1.
Nesse dia e nesse jogo Quaresma terminou da melhor maneira a sua carreira, pois marcou dois golos nas balizas do grande Azevedo.
Recordamos as formações das duas equipas:
➤ Belenenses - Sério; Figueiredo e Feliciano; Rebelo, David e Serafim; Matos, Nunes, Sidónio, Quaresma e Narciso.
➤ Sporting - Azevedo; Moreira e Manuel Marques; Canário, Serra, Coelho e Juvenal; Jesus Correia, Vasques, Peyroteo, Travaços e Albano.
O jogo foi dirigido pelo árbitro Oliveira Machado, de Lisboa - tendo havido durante o encontro várias substituições, pelo que alinharam mais os seguintes jogadores: Pinto de Almeida, Frade, Gonçalves, Caetano e Fidalgo, no Belenenses. Andrade, Ismael, Armando Ferreira, Galileu e Dores no Sporting. 
➤ Os quatro golos do Belenenses foram marcados por Quaresma (2), Sidónio e Fidalgo; e o do Sporting, por Albano na transformação de uma grande penalidade.
Artur Quaresma continuou, depois, ligado ao futebol exercendo as funções de treinador em vários clubes, com a dignidade e o aprumo que sempre o distinguiram dentro e fora do desporto.

Retirado das 'lides' futebolísticas, gostava de recordar, com especial prazer, o feliz dia em que ingressou no clube a que dedicaria toda a sua mocidade - como então se dizia - e que amaria para sempre. 

Vindo do Barreirense - onde três anos antes, ainda garoto, tinha substituído João Pireza - o Belenenses pagou pela sua transferência, em 1936, a pequena fortuna de 5 contos. Afortunado dinheiro, é caso para dizer.

Belenenses - F.C.Pôrto da época 1938/39

Situação difícil para as rêdes do Pôrto: com dois adversários à ilharga, Artur Quaresma e Gomes, o guardião nortenho, Soares dos Reis, rechaçará a sôco. Olhos postos na bola estão Carlos Pereira, Sacadura e Jesus.

Capa da revista "Stadium" nº 363 de 25 de Janeiro de 1939

Cinco jogadores belenenses na Selecção de bivaque

A equipa militar de Lisboa que empatou com o «onze» da R.A.F. em 17 de Fevereiro de 1946, no Estádio Nacional.
De pé, Tenente-coronel António Ribeiro dos Reis (seleccionador), Francisco Ferreira, Feliciano, A. Cardoso, Mateus, Serafim das Neves, Manuel Marques, (massagista), Capela (suplente) e João Azevedo.
De joelhos: Mário Coelho, Artur Quaresma, Peyroteo, Salvador e Rogério 'Pipi'.

O célebre golo de ANDRADE ou a evocação pitoresca dum memorável BELENENSES - BENFICA no ano em que os AZUIS foram campeões


Domingo, no cenário pulcro do Restelo, eclodirá, finalmente, o que por essas ruas, essas tertúlias, esses «mentideros», se intitula o «desafio do ano». Exactamente, o Belenenses - Benfica, que, entre outras coisas, terá a virtude, espera-se, de «dizer muita coisa» sobre o título deste ano…
Chegados ao peristilo do grande acontecimento, olha-se para trás e logo nos sorri, na alfombra das recordações, facto ou figura de singularidade relevante. É afinal, missão do jornalista: ir à cata do sugestivo e do «engraçado» até nos planos mais inverosímeis.
O Belenenses - Benfica do próximo domingo (1 de Fevereiro de 1959) sugeriu-nos a evocação de um célebre golo que deu, há anos, ao clube do Restelo, um título de campeão nacional de futebol.
Andrade, avançado-centro dos «azuis». e Martins, guarda-redes do Benfica, foram as figuras centrais desse lance memorável, vivido nas Salésias num «clima» de rara intensidade emocional.
Não foi difícil localizar, há dias, em Lisboa, os protagonistas do «filme» desse golo decantado (da autoria de Andrade, hoje no Estoril-Praia…). Da troca de impressões, curiosíssima, que com ambos os jogadores sustentámos, reproduzimos o que se segue:
«…Parei-a com o peito e atirei rapidamente ! »
Andrade, o Andrade da época de 1945-46, era a «coqueluche» dos «azuis». O encontro com o Benfica era decisivo. Impunha-se ganhar…
Eis o relato interessante do jogador:

- Aconteceu na 2ª metade do desafio. Um centro de Rafael, lançado da esquerda encontrou-me esplendidamente situado para desfechar o remate. O golo ficou a dever-se a um curioso «acidente»: eu acabara de receber instruções (do treinador Augusto Silva), para abandonar o posto de avançado-centro e fixar-me na posição de extremo-direito, por troca com Armando. Quando me encaminhava para perto da linha lateral, mais ou menos na posição de interior-direito, a bola «apareceu-me», pelo ar, vinda do malogrado Rafael. Parei-a com o peito e atirei rapidamente…
- «Fechou» os olhos?
- Não! Vi nitidamente a bola a tocar as malhas. O que não posso precisar é se o Martins chegou ou não a tocar a bola com as mãos…
- Qual dos seus companheiros correu primeiro, para si, a felicitá-lo ?
- Creio que… o Quaresma, meu grande amigo e inestimável conselheiro nos meus primeiros tempos de jogador titular do Belenenses.
(uma breve pausa, Andrade como que «sacode» de si próprio as recordações) Desabafou:

- Não sou futebolista que vibre muito com os acontecimentos. O panorama desportivo no nosso país enferma de males revoltantes. A critica, por seu turno, deixa bastante a desejar. Vive apoucada, sem uma opinião própria e independente. E, quanto aos organismos superiores do desporto… é o que se sabe. A Federação aplicou-me um castigo de 6 meses e, mau grado as instâncias superiores do meu clube, o Estoril-Praia, que lá lhes deixou os tais mil escudos de «depósito». o assunto não ata nem desata.
Enfim - concluiu Andrade numa atitude displicente - acabo de evocar uma página agradável (o golo das Salésias !) num momento particularmente desagradável da minha vida desportiva…
Martins apercebeu-se do «cambio» de Andrade…
O homem que nesse memorável Belenenses - Benfica guardou a baliza dos «encarnados» (e sofreu o «golo do campeonato»), também falou. Martins relatou o «espectáculo» do golo de Andrade sem poder disfarçar um sorriso de «contrariedade»:
- Sei que foi um centro da esquerda, talvez obra de Quaresma ou Rafael. O Andrade, que fora destacado para a extrema-direita, apanhou-me só e, meu amigo…
- O Martins fez-se ao remate ?
- Sem dúvida. Ainda toquei a bola com os dedos. Entrou nas redes depois de ressaltar contra o poste…
- Não esperava o remate do lado de Andrade ?
- Pois não ! Eu estava a cobrir o ângulo mais exposto à infiltração da «esquerda» belenense…
Martinho e… Costa Pereira !
Consumada a evocação uma pergunta velada, trémula, insinuante, fica a ensombrar o ânimo das hostes benfiquistas: «E se o Martinho se lembra de fazer o mesmo ao Costa Pereira ?!...»
Por Luís A. Ferreira na revista "Sport Ilustrado" de 28 de Janeiro de 1959

Artur Quaresma pelo lápis de Adriano Baptista



"Numa das deslocações do Belenenses ao Algarve, o artista Adriano Baptista, fez a caricatura de Artur Quaresma e, sabedor da sua paixão, pôs lhe umas asas de pombo correio.
Aproveitá-la agora, para ilustrar a notícia de que, Quaresma, continua no Belenenses, como treinador dos infantis e das categorias inferiores - visto a equipa de honra ficar, naturalmente, a cargo do italiano Rino Martini, agora contratado - não deixando, ainda, de ser jogador.
Foram postas a correr várias notícias sobre o caso: que Artur Quaresma teimava em deixar o belenenses tomando o rumo de Elvas, e outras coisas semelhantes.
Afinal, Quaresma continua em Belém."
Revista «Stadium» de 31 de Agosto de 1949

Jogadores do Belenenses celebram a conquista do título de Campeão de Lisboa da época de 1945-46




Domingo, 18 de Novembro de 1945. Belenenses, 6 - CUF, 0. Com esta vitória o Belenenses acabava de se sagrar campeão de Lisboa. Sábado, 1 de Dezembro de 1945, com o título garantido na jornada anterior, o Belenenses jogou contra o Atlético (3-1) a partida da consagração e celebração. 
Os jogadores, de uma forma aparentemente contida, celebram a vitória.
Reconhecem-se entre outros: Mariano Amaro com o "bouquet" de flores, Rafael, Capela de mãos nas ancas, Armando, Zeca Queiroz, Vasco, Feliciano, Gomes, o massagista Pama. 
Até na vitória os Belenenses demonstravam ser diferentes... nada de exuberâncias, aceitando o êxito como resultado do trabalho colectivo e da soma da categoria individual de cada um dos componentes da equipa.
Em "estágio" para mais um jogo: Rafael Correia, Feliciano, José Cardoso Pinto de Queiroz "Zecas" (preparador físico), Augusto Silva (treinador), Artur Quaresma e a filhinha, Capela, Serafim das Neves e Mariano Amaro

A melhor equipa de sempre do Belenenses

 Página do "Record" de ontem, 26 de Maio de 2010
Goleador Andrade recorda o título de campeão nacional de futebol, fez ontem 64 anos: «No final do jogo vi directores e jogadores a chorar, o Amaro e o Rafael não paravam»
"O Elvas marcou no 1º minuto; os golos de Quaresma e Rafael valeram a reviravolta" Artur Quaresma: "Todos queriam vencer-nos" José Sério: "Havia pessoas nas árvores"

Quatro Belenenses titulares no XV Portugal - Espanha


António Feliciano, Serafim das Neves, Artur Quaresma e Rafael Correia, quatro jogadores belenenses titulares indiscutíveis no "onze" nacional que jogou com a Espanha em 1945.
"O "onze" nacional de futebol disputa amanhã o mais difícil dos jogos em que o nome de Portugal figura desde o seu baptismo internacional: o mais difícil e o de maior responsabilidade. O futebol espanhol que vem recuperando a magnifica posição que desfrutou na Europa antes da guerra civil, precisa de que o encontro de amanhã "confirme" esse retorno. Quanto ao futebol português, que teve sempre na vizinha Espanha a "pedra de toque" do seu valor, a partida a desenrolar no magnificente Estádio Nacional filia-se num conjunto de esperanças que podem fundamentar o maior estreitamento de relações desportivas inter-peninsulares. Que o "team" de Portugal cumpra o seu dever !"


"SÉCULO ILUSTRADO" edição de 10 de Março de 1945.