Joaquim Caetano, glória e memória do futebol belenense, exemplo de belenensismo, colaborador assíduo e Amigo do BI, o que muito nos honra, está de aniversário.
Feliz dia de aniversário Amigo e que se repita por muitos e bons anos, para que entre outras coisas possamos ver o nosso Belém respeitado, merecedor do seu passado glorioso e de novo Campeão. Assim há-de ser.
Mário de Melo Paz
Nascimento: Lisboa, a 8-9-1936 - Faleceu a 2-6-1974, aos 37 anos; Filiação: Domingos Maria Paz e Ilda Ricardo; Estado: Solteiro; Peso: 76 kg; Altura: 1,83Lugares a que alinha: defesa central; Clubes que representou: Belenenses.Títulos que conquistou: torneio Octogonal de reservas (1955), Taça de Honra e Taça de Portugal (1959-60).Internacionalizações: 4 (júnior), contra a Inglaterra, Irlanda, Alemanha e Itália. Seleccionado por Lisboa, contra Setúbal e Porto.A sua melhor actuação: contra o Benfica, no Restelo, Campeonato nacional (1959-60).Desportista que mais o impressionou: José Águas; Local que mais gostou: Roma.
Yaúca nos «Ases do Desporto»

- Nome: António Fernandes
- Nascimento: Benguela (Angola) a 18 de Junho de 1935.
- Filiação: Manuel Albano e Joana Teresa.
- Estado: Solteiro
- Peso: 72 kg
- Altura: 1,75
- Lugares a que alinha: interior direito.
- Clubes que representou: Beira-Mar, Desportivo de Benguela, Sporting Clube de Catumbela e Belenenses.
- Modalidades que praticou: Pugilismo.
- Títulos conquistados: Taça de honra e «Taça de Portugal» (1959-60) no Belenenses.
- Internacionalizações: 1 vez contra a França em Paris (1959).
- O seu melhor golo: No estádio das Antas na primeira «mão» da Taça com um remate em desequilíbrio.
- A sua melhor exibição: Nesse mesmo jogo.
- Desportista que mais o impressionou: Sekularac (Jugoslavo)
- Local que mais gostou: Paris.
Tonho nos ficheiros dos «Ases do Desporto»

Nome: António Mariano de Araújo
Nascimento: Recife (Brasil) a 7 de Abril de 1931
Filiação: Luís Mariano de Araújo e Maria Cândida de Araújo
Estado: Casado com D. Maria de Lourdes Galvão de Araújo
Peso: 67 kg
Altura: 1,71
Lugares a que alinha: avançado centro, interior ou extremo de qualquer lado.
Clubes que representou: Esporte C. de Recife, Santa Cruz do Recife, Universidad de Caracas, Covilhã e Belenenses.
Modalidades que praticou: Pugilismo.
Títulos conquistados: Campeão Pernambucano (1953), da Venezuela (1957), da II divisão (Covilhã), taça de honra e «Taça de Portugal» (1959-60) no Belenenses.
A sua melhor actuação: Contra o Benfica, na Luz.
Desportista que mais o impressionou: Kubala.
Local que mais gostou: Lisboa.
O Morais do cantinho: “Sempre fui e continuarei a ser toda a vida do Belenenses”
"O antigo futebolista João Morais, autor do golo que deu a Taça das Taças ao Sporting em 1964, morreu terça-feira, no Porto.
Morais, 75 anos, que estava internado no Instituto Português de Oncologia do Porto há mais de uma semana, morreu cerca das 22h00 de terça-feira, não estando ainda marcado o funeral." "Público Online"
No dia 15 de Maio de 1964, o extremo do Sporting marcou um golo (canto directo) que se transformou num dos golos mais famosos do futebol português: o cantinho do Morais.
Ainda que ligado umbilicalmente ao maior feito desportivo do nosso rival, João Pedro Morais, declarou ao “Expresso”, na edição de 15/05/1999 : “Sempre fui e continuarei a ser toda a vida do Belenenses”.
Foto de Nuno Ferrari. Post publicado pelo BI, a 31/12/2007 e revisto e actualizado, hoje, com a notícia do falecimento.
O relacionamento do Belém com as Filiais: Desconfia-se do futuro, recordando o passado e olhando o presente.

In Site do CFB que pode continuar a ler clicando Aqui.
“Lamento dizer que as relações entre União de Tomar e Belenenses são exactamente nada, não existem em nenhum aspecto”.
Foi assim que uma pessoa ligada ao União de Tomar, filial nº 1 do Belenenses, respondeu à minha questão sobre a natureza das relações existentes entre os dois clubes.
Obviamente que não teria sido necessário ter a resposta de forma “oficial”.
Era fácil desconfiar que o Belenenses, que vai perdendo sócios todos os dias, parece manter-se muito confortável na sua postura de uma certa altivez de quem não precisa de ninguém.
Como se fosse tão sedutor e atractivo que não tem de sair do seu pedestal para seduzir seja que adepto for.
Que eles fazem fila e dão a volta ao estádio só para ter a oportunidade de fazer parte desta família.
Em causa não está um clube qualquer. O União de Tomar é a filial nº 1 do Belenenses e como o editor do Belenenses Ilustrado tão bem tem demonstrado neste blogue, a relação entre os dois emblemas encontra raízes históricas que só a memória permite manter vivas.
No próximo dia 1 de Maio terá lugar um torneio onde será homenageada a equipa do União de Tomar que sagrou-se campeã nacional da segunda divisão na temporada 1973/74.
A iniciativa insere-se nas comemorações do 96º aniversário deste histórico do futebol nacional. Entre os clubes convidados encontram-se Benfica e Sporting de Espinho.
A presença do segundo percebe-se facilmente por ter sido o emblema com o qual o União de Tomar disputou o campeonato naquele ano.
O primeiro desperta a curiosidade em saber os motivos que estiveram na origem da sua escolha ao invés, por exemplo, do Belenenses.
“Sempre que os convidamos ou não respondem ou simplesmente exigem tudo e mais alguma coisa para uma simples participação”, disse a “fonte” do clube, rematando em jeito de lamento: “a não presença nesta homenagem é infelizmente uma consequência do afastamento entre os dois clubes”.

Sublinho, no entanto, que não tenho nenhum tipo de suspeita sobre qualquer hipótese de falsidade naquelas declarações da pessoa ligada ao União de Tomar que com simpatia aceitou satisfazer a minha curiosidade.
Permitam-me concluir lançando uma questão: no site oficial foram publicadas a dada altura uma série de fotos alusivas à visita de dirigentes do clube às instalações de várias filiais. As imagens remontam à época de 2004.
Ainda podem ser encontradas AQUI.
Pergunto-me para que serviu essa “tournée”? Para efeitos práticos que por algum motivo não foram avante? Ou apenas para o sempre interessante “olhó passarinho”?
É que nas filiais, além de potenciais “descobertas” nos escalões de formação, estão também potenciais adeptos.
Sobretudo quando em causa estão clubes geograficamente próximos, como o caso do União de Tomar.
Oferta de bilhetes para os jogos é uma sugestão. Cedência de material desportivo com o emblema do clube é outra.
E podia estar aqui com exemplos por mais umas dez linhas.
Mas resumidamente, qualquer solução que não seja o desprezo parece-me hipótese a ter em conta.
Texto de Gennaro, que escreve no BI quando lhe apetece.
Fotos do site oficial do CFB. Cartaz do núcleo de Veteranos do U.F.C.I.T.
Depois dos jogos, os jogadores do Belenenses não saem do Restelo
Artur Jorge e Jimmy Hagan pelo lápis de Miguel Salazar
Miguel Salazar, caricaturou Artur Jorge e Jimmy Hagan, em Fevereiro de 1981, à época treinadores do Vitória de Guimarães e do Belenenses
Lusitano de Évora, 3 - Belenenses, 2

Nomes e números da 2ª jornada do campeonato nacional da 1ª divisão da época 1957/58.
Constituição da equipa do Belenenses:
Ramin; Pires e Artur; Edison, Figueiredo e Paz; Dimas, Matateu, Suarez, Inácio e Tito
Lusitano de Évora: Vital; Falé e Paixão; Marciano, Garcia e Athos; Fialho, Cardona, Flora, José Pedro e Batalha

"Os eborenses com excelente sentido de conjunto fizeram a vida cara ao Belenenses, não obstante o ardor com que os lisboetas se entregaram à luta, como se pode verificar nestas duas imagens, em frente ás balizas do Lusitano.
Em cima: Matateu é desarmado por Vital, que intervém a soco apoiado por Falé e Wilfredo. Matateu viu, assim, gorada mais uma oportunidade.
Em baixo: Vital, Tito e Falé seguem com ansiedade a trajectória duma bola, que se perdeu por cima da barra…
Foi um lance ofensivo dos «azuis» em que a sorte nada quis com eles, pois Vital estava batido, como a gravura expressivamente documenta."
Jogo referente à 2ª jornada do Campeonato Nacional da 1ª divisão, realizado no dia 15/09/1957, e cuja reportagem foi publicada na revista "Sport Ilustrado" de 17/09.
A equipa do Belenenses em cromos da colecção «O Jogo», época de 1987/88
A equipa do Belenenses em calendários da colecção «Futebol 86-87»
ARTUR A. Ferreira da Fonte
JORGE Manuel MARTINS da Silva,
CARLOS Manuel Gonçalves RIBEIRO,
João Marques de Jesus "DJÃO",
SILVÉRIO António P. do Ó Beja,
PAULO Jorge Concio MONTEIRO

Luís Fernando P. G. SOBRINHO,
ALBERTO Gomes da Fonseca Junior,JORGE Manuel C. Oliveira SILVA,
JAIME Jerónimo das Mercês,
MAPUATA N'Kiambi Esaló,
Stoytcho Dimitrov MLADENOV,
JOSÉ ANTÓNIO Prudêncio Conde Bargiela
Equipa de juniores do Belenenses, época 2008/09
2ª fila: Pina, Zázá, Renatinho, Luís Gonçalves, Gonçalo Costa, Artur Lourenço e André Pires.
3ª fila: Hugo Braúlio, Duarte, Ramos, Pelé, Tiago Almeida, André Figueiredo, Rui Monteiro, Luís Rito, Adolfo e Abel Camará (cap.).
Treinador: Rui Jorge (ausente na foto).
O tanque
4.jpg)
"Podem crer, o tanque foi um lugar sagrado e também foi sede de uma democracia autêntica praticada com legítimo orgulho por quem abria as portas do jardim a todas as crianças. E as ensinava sem as descriminar."
(...) A natação foi a quarta modalidade a compor o ecletismo do Belenenses (doca de Belém, 23 de Setembro de 1923).
Antes dela e além do futebol nasceram o atletismo (24-7-1921) e o ciclismo (25-9-1921). (...)
Homero Serpa, in "A BOLA Magazine" nº 121, de Junho de 1997
Sete Belenenses à União de Tomar
Por 2 minutos não entraram para história, por 2 minutos ficaram na história...
In Memoriam: Há um ano que Pepe morreu !

Figura particularmente querida, que passou mesmo a ser símbolo no nosso desporto, o recorte do saüdoso jogador reaparece-nos, na hora que passa, com as côres vivas da saüdade, nimbado suavemente com o friso de uma evocação onde há mixto de carinho e de respeito.
Stadium associa-se, no momento de consternação, á grande família dos «azues», mais que nenhuma ferida com a - ainda hoje - insubstituível perda. E, no momento em que Belém descerra uma lápide evocativa, agrega o seu pensamento maguado ao de quantos, pelo país fora, tiveram de verdadeiro e lutuoso recolhimento.
Recordando…
Morreu o Pepe, mas a sua imagem viverá sempre no espírito de todos quantos o conheceram.
Cá longe, nesta quebrada, onde veio repercutir-se o éco sentido da sua morte, Pepe contava amigos tão sinceros e admiradores tão entusiastas, como entre aqueles que o rodeavam.
Disseram-nos os redactores de o Sport Ilustrado, que tão dignamente souberam tratar das coisas do inolvidável Pepe, e os inumeráveis admiradores do Belenenses, que soube com tôda a altivez sustentar dentro do seu clube um desportista como o Pepe… Nestas linhas humildes e obscuras, a Covilhã desportista tem o fim único de relembrar o Pepe, prestando assim uma homenagem viva, embora modesta, - sentida, ainda que nobre, desejando assim levar um pouco de calor à sua campa fria, um raio de luz ao seu coração inerte. E porque Pepe era um dos grandes desportistas na verdadeira acepção da palavra.
José Manuel soares, o Pepe, desapareceu na luta em que a sua actividade se definia brilhantemente.
A sua modesta bondade, o seu coração ardente e fervoroso, tornaram-no conhecido e respeitado de todos, até mesmo dos seus adversários.
Há um ano que das fileiras do desporto a morte levou o nosso «player» internacional.
Em plena mocidade, de 22 anos, e depois de uma época em que o seu incansável coração alcançava um brilho esplendente ao desporto, Pepe morreu… Esta nova fatídica correu célere, como, afinal, tôdas as más novas, e chegou até nós, apesar de escondidos no coração de Portugal.
Era triste, então, ver a multidão num mixto de ânsia e incredulidade, perguntar a si mesmo: quem morreu? Aonde e como morreu o Pepe? É impossível; o Pepe não podia deixar-nos tão cêdo !...
Mas, infelizmente, foi possível. O popular Pepe morreu, e, com a morte, perdeu o Belenenses um grande desportista, e o desporto um grande amigo.
Pepe morreu, sim, mas a sua memória ficou vincada nos corações de todos os desportistas de Portugal e até do estrangeiro.
A Covilhã recorda com saüdade os seus feitos, e jamais esquecerá que a dentro dos seus muros Pepe passou algumas horas, que para nós foram curtos instantes.
Da memória de todos os desportistas covilhanenses jámais se apagará a figura simpática de José Manuel Soares, o Pepe.
E aos vindouros será apontada a sua fotografia, como a de um homem que soube ser leal, honrando assim o seu nome e o do seu clube.
Covilhã, 4-10-932
Joaquim R. Gonçalves
O luto da equipa de Honra do C.F. «Os Belenenses», pela morte do «Pepe»
Os titulares da equipa da 1ª categoria de "Os Belenenses", da época 1931-32, com fumos negros no braço esquerdo em memória do companheiro falecido, José Manuel Soares "Pepe"
Joaquim Manique

Joaquim Manique, valoroso ciclista belenense que mostrou todo o seu valor,
nas estradas do país, nomeadamente na segunda metade década de 30
Augusto Silva, o Belenense com mais titulos de campeão nacional de futebol
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