Alexandre Alhinho pelo Lápis de Miguel Salazar

 ALEXANDRE Manuel Fortes ALHINHO
Cabo Verde, 7/12/1953
Plantel: 1977/78 a 1981/82

Caricatura da autoria de Miguel Salazar, cuja a obra pode ver AQUI

A última linha média "internacional" do Belenenses

O Belenenses foi, em todos os tempos uma equipa de bons médios.
Outrora, Augusto Silva e César de Matos fizeram furor (e o que não fariam hoje ?!).
Depois teve também Amaro, Serafim, entre outros que não atingiram a "internacionalização"...
A última linha média "internacional" dos "azuis" foi formada por Castela, Feliciano e Rebelo (vide foto).
Actualmente o único internacional (e "B") é o Vicente. Mas a turma, no capitulo da linha média, está em formação.
Talvez surjam novas "estrelas" ou as actuais atinjam a desejada internacionalização esta temporada que se avizinha. Aguardemos.

In "Crónica Desportiva" de 25 de Agosto de 1957.

Não foi internacional de futebol por se chamar... Lenine !


Lenine de Oliveira da Silva nasceu em Lisboa, 13 de Janeiro de 1932.
Clubes: Belenenses de 45/46 a 54/55, Salgueiros de 55/56 a 58/59, Barreirense de 59/60 a 60/61 e G.D.Pescadores da Costa da Caparica de 61/62 a 63/64. Títulos: 2 vezes campeão nacional de futebol da II Divisão, pelo Salgueiros (56/57) e Barreirense (59/60)

A entrevista de Ricardo Perez à revista "Crónica Desportiva"

📸O maior golpe da sua carreira desportiva: o Belenenses perdeu o campeonato nos últimos minutos da pugna. O massagista Pama e o médico dr. Silva Rocha tentam consolar o argentino que sofre como um belenense de gema.


(...) Estávamos sentados na larga varanda de um dos cafés da Baixa, desdobrando-se a praça do rossio sob os nossos olhos.
Foi assim num ambiente bem lisboeta que Ricardo Perez nos contou a sua história - recordando largos trechos passados na longínqua Argentina.
- Nasci em La Plata, a 30 quilómetros de Buenos Aires - começou por nos dizer, acedendo ao nosso convite para nos fazer uma breve autobiografia. (...)
(...) Como surgiu a ideia de vir para Portugal?
- A história da minha vinda para o Belenenses é simples: Zozaia esteve em Portugal, como sabe, e quando regressou à argentina levava o encargo de arranjar dois jogadores para o Belenenses, segundo pedido do seu amigo Calixto Gomes.
E continuou:
- Zozaia, que era "persona grata" no Estudiantes pediu aos directores do clube para que me dispensassem, tendo também convidado Benitez.
- O Estudiantes acedeu...
- Sim, dispensou-me por duas épocas, mas lá os convenci a ficar completamente livre, isto é, a não fazer um "contra-passe", que me qualificasse de novo, passados os dois anos. Como tinham muitos jogadores, deram-me completa liberdade.
- Como encarou a família o convite para vir para Portugal ?
- Minha mãe não queria. Mas meu irmão concordou comigo em que estava em boa idade para procurar outro rumo na vida e viajar. E assim foi..
- Em que condições ingressou no Belenenses ?
- Contrato por duas épocas, 30 contos em cada, e ordenado mensal de 30 mil escudos.
(Comparem-se estas cifras com as ultimamente citadas e verificar-se-à que o Belenenses fez bom negócio...)
- Lembra-se da sua estreia no Belenenses ?
- Foi contra o Benfica no Estádio Nacional. Ganhámos por 1-0 (golo de Matateu). Joguei contraído, com medo das coisas me correrem mal. Bem vê, nunca tinha saído da argentina e tinha apenas 21 anos...
- Que impressões lhe suscitou então o nosso futebol ?
- Logo me pareceu de bom nível.
- E confirmaram-se os seus receios ?
- A princípio não. Julgo que agradei, mesmo. Mais tarde atravessei um período de má forma. Foi Riera que me restituiu o moral e a boa condição física.
- Desde que se encontra em Portugal já foi assediado muitas vezes para mudar de clube?
- Convites formais, não unicamente, o Académico de Viseu me endereçou uma proposta para jogador-treinador, que não aceitei pois sou muito novo ainda para assumir um cargo desses e também porque o Belenenses tem continuado a interessar-se pelos meus serviços.
- Qual foi o seu melhor golo?
- O mais precioso foi contra o F.C. porto esta época, que nos valeu uma vitória. O mais bonito, em Braga. O Matateu deu-me a bola, de cabeça, parei-a com o peito, e depois apliquei-lhe um "bico" potentíssimo.
- Qual foi o melhor jogo da sua vida?
- Foi na época passada contra o Benfica, que ganhámos por 2-1.
- E a maior alegria?
- Quando "debutei" na I Divisão argentina e vencemos o Boca Juniores.
- A maior tristeza?
- Sem dúvida alguma, quando o Belenenses perdeu o campeonato há anos.
- E qual é o lugar que mais gosta de ocupar?
- Interior. Gosto de marcar golos, e jogando recuado não se pode marcar tantos, mas parece-me que jogo melhor atrás do que à frente.
- Como encara o recrutamento de um estrangeiro para o seu lugar habitual: Suarez ?!
- Julga-me preocupado por isso? estaria bem enganado. Para mim é um estímulo. Além de que, julgo haverá lugar para dois, se não em todos, pelo menos para muitos jogos. Suarez à frente, a avançado-centro e eu...
Interrompeu-se, quando se lembrou que estava a falar à imprensa, e disse:
- Bem, isso não é das minhas atribuições; é com o técnico do clube...
Mas é evidente que, nas íntimas cogitações, Perez está convicto que pode continuar a ser útil ao Belenenses, como interior recuado.
Todavia...será certo que Perez continuará no Belenenses? Renovará o clube de Belém como todos os anos, o contrato com o jovem avançado argentino?
- Ignoro-o ! - replicou-nos.
- E se não renovar, mudará de clube em Portugal ou regressará à Argentina?
- Na altura própria resolverei. Francamente, não tenho uma ideia assente sobre isso. Sabe, eu este ano, vou à Argentina....Vou à Argentina, porque estou já cheio de saudades da família, que não vejo há seis anos já! Aproveito a viagem do Belenenses ao Brasil, e depois dali a Buenos Aires, é um "pulo"...
- Voltará?
- Para o Belenenses, decerto. Se não renovar o contrato, entretanto, não sei, lá verei o rumo a seguir!
E todos nós ficamos na expectativa se voltaremos ou não a ver o simpático e dedicado futebolista belenense, Ricardo Perez.(...)

In "Crónica Desportiva" de 16/06/1957

Ricardo Perez vai à Argentina, voltará ? !

Leia amanhã, no BI, a mais completa entrevista que o valoroso argentino do Belenenses concedeu em Portugal, e que foi publicada nesta edição da "Crónica Desportiva"

Rúben Amorim torce para que o Belenenses consiga a manutenção

"Embora agora vista outra camisola, a do Benfica, Rúben Amorim não esquece o Belenenses, clube onde se tornou profissional. O médio não fica indiferente à situação classificativa do emblema do Restelo, e torce para que a manutenção seja alcançada.
«Tenho lá muitos amigos e gostaria que se mantivesse na Liga, que é o lugar do grupo», disse o médio, actualmente ao serviço das «águias», na apresentação da loja da Adidas do Almada Fórum."
In "Mais Futebol" 18/03/2009

Restaurante "Meia Gaiola" - Gente do Belém


Restaurante MEIA GAIOLA, na Rebelva - Carcavelos
Se não sabe onde fica e quer refeiçoar em ambiente belenense... clique AQUI.

Mariano Amaro ajoelhou-se na relva e começou a bolsar sangue. Estava mesmo tuberculoso!

(...) Mas há outra pessoa na minha família que os leitores conhecem pior, pois faleceu há muitos anos, mas que muita gente ainda venera: o meu avô Virgílio Paula.

Era médico com consultório na Calçada da Ajuda, paredes-meias com o Palácio de Belém, e, sempre que escrevo sobre ele, recebo cartas de antigos doentes (que na altura eram crianças e hoje têm uma idade respeitável).

Acerca de uma referência que lhe fiz há meses neste espaço, o leitor Alípio Alves Rodrigues enviou-me uma carta comovente de que transcrevo o seguinte:

«Há cerca de oitenta anos fiquei a dever a vida ao médico Virgílio Paula, que acompanharia a minha infância. Nasci em 1923, em Oliveiras de Baixo, na Serra de Monsanto. 

Vivíamos de bem com a natureza e com a vida que Deus nos dera. Em tal ambiente campesino, uma ou outra constipação, ou mal menor, eram curados com chá de flor de borragem, de cidreira ou de flor de sabugueiro. 
Porém, no ano de 1927, minha mãe teve de carregar com o pesado garoto de quatro anos que, subitamente, se sentira com profunda dificuldade respiratória. Tomou o caminho do consultório médico mais próximo, que era na Calçada da Ajuda. 

Era de tal modo aflitiva a situação respiratória do garoto que o dr. Virgílio Paula interrompeu a consulta que estava a dar para vir à sala de espera indagar quem era o rapaz que acabara de tossir. E imediatamente despachou minha mãe com o doente para o Hospital D. Estefânia, onde fiquei internado durante alguns dias em regime de isolamento. 

A tal doença era o garrotilho, a que tecnicamente chamam difteria e que, em poucas horas, pode causar irreparável dano. Outros danos menos graves haveriam de levar o dr. Virgílio Paula a Oliveiras de Baixo, solicitado por um guarda-fiscal que, a desoras, o procurava aflitivamente em casa.

Quem haveria de dizer-me que, na base da história do Clube de Futebol ‘Os Belenenses’ – clube do meu coração e onde jogaria o Tónita, meu companheiro de carteira na escola –, estavam o dr. Virgílio Paula e sua esposa, que teriam um neto com tão importante obra na história do jornalismo português, fundador do SOL, que interessadamente leio desde o 1.º número?».

Agradeço ao leitor as amáveis palavras e a história que conta. 
Uma história onde as nossas famílias se cruzam. E aproveito a ‘deixa’ para divulgar um outro episódio que me foi contado há vários anos por um leitor do Expresso, em circunstância semelhante.
Entre muitos outros afazeres profissionais (médico da Carris, do Air Liquide, da Presidência da República), o meu avô Virgílio era responsável clínico pela equipa de futebol do Belenenses. 

Um dia, nos periódicos exames que realizava aos jogadores, concluiu que um célebre futebolista da altura, Mariano Amaro, estava tuberculoso. 
Alarme no clube, exames e mais exames feitos no Centro de Medicina Desportiva – mas nada! 

O raio X não acusava qualquer lesão. Dava-se o caso de Amaro namorar com uma rapariga que trabalhava no consultório médico do meu avô, sendo sua empregada. E logo se montou uma história: como o dr. Virgílio Paula provavelmente não aprovava o namoro da jovem com o futebolista, inventara aquela tuberculose para lhe destruir a carreira.
A história era tão plausível que passou por boa. O meu avô começou a ser olhado de soslaio no departamento médico do clube, suspeito de ter feito deliberadamente um diagnóstico errado para procurar afectar o famoso jogador.
Mariano Amaro voltou então a jogar sem quaisquer limitações e o caso esqueceu. 
Até que um belo dia, a meio de um jogo, Amaro ajoelhou-se na relva e começou a bolsar sangue. Estava mesmo tuberculoso! As máquinas tinham-se enganado e quem acertara fora o Virgílio Paula! 
Os que tinham duvidado da seriedade do seu diagnóstico tiveram então de lhe pedir desculpa. (...).
José António Saraiva, Política a Sério, "Sol"

Manuel Maria Nogueira Capela

O lendário guardião belenense, Capela, bloca a bola num estilo elegante, perante a observação atenta dos seus companheiros de equipa e o refrear do atacante benfiquista

Raúl Francisco Santos Moreira

Moreira caricaturado, por Pargana, para uma colecção de 90 carteiras de fósforos editada em 1962 pela Sociedade Nacional de Fósforos.
Raúl Francisco Santos Moreira. Nasceu na Rebelva - Carcavelos, a 02/03/1934 e faleceu em 15/02/2007.
Jogador do Belenenses de 1953 (aspirantes) a 1960/61. Vencedor da Taça de Portugal de 1960. Vencedor das Taças de Honra da A.F.L. de 1959 e 1960. Vice-campeão nacional de 1954/55.
Clubes representados: Carcavelos, Belenenses, Beira-Mar e Atlético.

Saulo Rodrigues dos Santos

Rio Verde-GO (Brasil), 18/02/1982
Plantel 2008/09 (desde a 16ª jornada)
Estreou-se com um golo contra o FC Porto tendo repetido a dose no jogo seguinte contra o Paços de Ferreira.
Foto: Jornal "Record"

MARCELO de FARIA

Na batalha do Restelo, todos quiseram ter os olhos na bola, pelo ar pelo chão, como se vê nos olhares de Hugo (à esq.) e Marcelo (dir.).
Legenda e Foto de "A BOLA" - Alexandre Pona/ASF

Com 30 anos, recém-completados no último dia 8 de fevereiro, Marcelo de Faria é um verdadeiro “cigano” do futebol.
Além de Coritiba (onde começou a carreira), Vasco e Portuguesa-SP, o jogador do Belenenses já passou por mais cinco clubes: América-MEX, Malutron (atual Corinthians Paranaense), San Luís-México, Irapuato-México e Ajaccio-França.
Está emprestado pelo Villa Rio, clube da Segunda Divisão do Rio de Janeiro, ao Belenenses até Junho de 2010.
In globoesportes.com

Edson MARCELO DE FARIA Manfron
Curitiba-PR (Brasil), 08/02/1979
Plantel, desde 2008/09

Equipa do C.F. "Os Belenenses" da época 2008/09


Equipa padrão do inicio da época de 2008/09, enquanto Casimiro Mior foi o treinador. De pé da esquerda para a direita: Gabriel Gomez "Gavilán", Carciano, Cândido Costa, Rodrigo Arroz, Júlio César e José Pedro. Ajoelhados: Mano, Silas, Marcelo de Faria, China e Evandro Roncatto.

Diyan Petkov Dimov


Diyan Petkov Dimov (Диян Петков Димов)
(Бургас) Burgas (Bulgária), 04/08/1967
Plantel 1997/98

Clube Futebol "Os Belenenses" - São Paulo Futebol Clube, jogo amistoso de 1951

Lisboa, 06 de Maio de 1951 (...) equipa do Belenenses, que no Estádio Nacional, jogou e perdeu com o São Paulo (Brasil) por 4-2. De pé da esquerda para direita: José Sério, António Figueiredo, Rocha, Raúl Figueiredo, Henrique Silva, Feliciano, Serafim, Frade, Rebelo e Caetano. Agachados no mesmo sentido: Mário Rui, Pedroto, André, Mendes e Narciso.
O jogador Mendes era primo do Matateu. Não se conseguiu impor como interior esquerdo (...) Texto e foto do Amigo do BI, Joaquim Caetano 

O Belenenses na Ilha de S.Miguel, em 1949

(...) Uma foto da ida do Belém aos Açores em 1949, nesta deslocação fomos recebidos de uma forma extraordinária, nem o Presidente da Republica teria sido recebido assim, pode parecer exagero, mas acredite que é verdade.
Musica, tapete de flores, passeio a pé pelas ruas de São Miguel toda a gente a saudar-nos, foi de sonho.

Em pé e da esqª para drtª: Serafim, Sério, António Figueiredo, Gonçalves, Rebelo, Caetano, Alcino Brioso, David Matos, e Feliciano.
Agachados pela mesma ordem, Moura, Nunes, Rocha, Sidónio, Duarte, Pinto de Almeida, e Narciso (...)


Foto e texto do Amigo do BI, Joaquim Caetano

O guardião belenense, Joaquim Caetano, em acção no lamaçal....


(...) maus pisos para a prática do futebol, ai vai uma imagem de um jogo com o Benfica, na época de 1949-1950 (resultado 1-1), que é um bom exemplo disso.
Os protagonistas são Caetano e Julinho (...) Foto e texto do Amigo do BI, Joaquim Caetano.

Marcos Affini - «Marcão»

(...)  Marcos Affini vai continuar a vestir de azul mais uma temporada. O acordo foi alcançado ontem pelo presidente da comissão de gestão do Belenenses, João Barbosa, que fez questão de tratar do caso pessoalmente.

A familiarização com o clube e o apreço pessoal e profissional por Alípio Matos, treinador, foram fundamentais para o brasileiro decidir permanecer no Restelo, isto depois de ter sido convidado pelo Benfica para assinar contrato a partir da próxima temporada.
Marcos esteve recentemente reunido com o presidente dos encarnados, Luís Filipe Vieira, e recebeu uma proposta financeiramente vantajosa. Porém, optou por continuar a vestir o emblema da cruz de Cristo, uma vez que é primeira aposta no conjunto orientado por Alípio Matos. (...)

Foto e texto "A BOLA" de hoje 28/03/2009.

Caetano

Joaquim Caetano
Barreiro, 1 de Maio de 1929
Jogou em todas as categorias: juniores (1946), 2º «team» 
(campeão de Lisboa), reservas e equipa de honra, até à época 1952/53

Rui Ramos pelo lápis de Pargana

RUI António Ferreira RAMOS
Tavira, 9 de Julho de 1930
Rui Ramos, caricaturado por Pargana, em 1962, para uma colecção de noventa carteiras de fósforos, foi um dos expoentes do atletismo belenense e nacional, na década de 50 e 60.

Augusto Silva e César de Matos no VI Portugal - Espanha


"Esta pagina é a homenagem sincera e entusiastica que "Eco dos Sports" presta aos valorosos componentes das "equipas" que tão galhardamente disputaram o VI Portugal - Espanha e a S. Exª o sr. Presidente da Republica que presidiu ao desafio, contribuindo com a sua presença e os seus aplausos para fortalecer o moral dos nossos homens e levá-l'os a um empate que representa uma victoria."

(...) VI Portugal - Espanha (2-2) - O empate contra a Espanha: O admiravel feito do "onze" de Portugal.(...) Mas isso não impede que demos destaque, pela actuação brilhantíssima, a Augusto Silva e a César, os dois melhores portugueses. A sua energia e a sua vontade de vencer, levando a frente a jogar, foram simplesmente notaveis (...)

In "Eco dos Sports" de 16 de Janeiro de 1928

Vintage de 1940/41: Benfica, 3 Belenenses, 8

O guarda-redes Belenense, Salvador, foi um dos grandes protagonistas da memorável vitória contra o Benfica, em jogo realizado no Campo Grande e a contar para o Campeonato de Lisboa da época 1940/41.

Matos, Aires Martins, Joaquim Caetano e António Castela

(..) Nesta fotografia estão os 4 juniores da época de 1946/1947, (Matos, Aires Martins, Caetano e Castela) que em 1947/1948, ascenderam a todos escalões desde o 2º 'team' à primeira categoria, nesta, eu joguei um jogo ou outro, mas principalmente fui suplente.
O treinador era Alexandre Scopelli que simultaneamente treinava a selecção nacional.
O Matos foi o primeiro a subir. Num treino do 2º 'team' orientado por Rodolfo Faroleiro, Scopelli, que treinava a selecção nacional, já no relvado mandou pedir ao Sr. Rodolfo um extremo direito para completar as duas equipas para o treino.
Foi o Matos o escolhido. Treinou de tal maneira que, no domingo seguinte, jogou na equipa principal contra o Boavista, marcou o primeiro golo e abriu o caminho para uma vitória de 7-0.
E por lá ficou (...)

PS. Esta fotografia foi tirada em 1948 aquando da ida à ilha da Madeira, já com o Artur Quaresma como Treinador. (...) Texto e foto do Amigo do BI, Joaquim Caetano