Para o Estádio do Restelo: Grande Sorteio promovido pela «Casa dos Rapazes» em colaboração com o Belenenses
Um dos bilhetes do sorteio realizado em 7 de Dezembro de 1954, cujos fundos angariados reverteram para ajudar na construção do Estádio do Restelo.
Carlos Silva: Uma vida dedicada ao desporto e à grandeza do Belenenses
CARLOS FRANCISCO DOS SANTOS SILVA, nasceu em 9 de Abril de 1934, no bairro lisboeta da Graça. Interessou-se pelo desporto logo nos tempos do liceu - no antigo Liceu Gil Vicente, em Lisboa - onde chegou a experimentar o futebol e o voleibol, mas inicialmente foi no andebol de onze que conseguiu o maior destaque, vindo a competir pelo Sport Lisboa e Benfica.
No entanto, sendo filho de Belenenses e ele próprio sócio e adepto fervoroso, o seu maior sonho era representar o seu clube predilecto. Tal aconteceu aos 15 anos, quando começou a participar em várias provas de atletismo, evidenciando desde logo aptidão física invulgar.
Pouco tempo depois, por sua iniciativa - embora timidamente - pediu para treinar nas equipas de futebol, onde captou a atenção de Augusto Silva e Rodolfo Faroleiro, antigos jogadores de primeiro nível e técnicos consagrados.
Foi o último que, no final da época de 1950/51, se encarregou de ministrar a sua primeira formação específica para o futebol (como que lapidando um “diamante” em bruto).
Na época de 1951/52, Carlos Silva passou a alinhar na equipa B de juniores, no lugar de avançado centro (marcando bastantes golos, hábito que manteria para o futuro, mesmo jogando noutras posições).
Não tardou para que fosse, na mesma época, elevado à equipa A de juniores.
Na época seguinte (1952/53) conseguiu os primeiros sucessos, já como médio-avançado: foi finalista do Campeonato de Portugal e campeão de Lisboa.
Na época seguinte (1952/53) conseguiu os primeiros sucessos, já como médio-avançado: foi finalista do Campeonato de Portugal e campeão de Lisboa.
A sua evolução como jogador era notável.
Na época de 1953/54 alinhou já pelas equipas de Aspirantes e de Reservas, aproximando-se cada vez mais da equipa principal - pela qual alinhou pela primeira vez na época de 1954/55.
E conseguiu afirmar-se, ao lado de grandes lendas do nosso futebol como Matateu, Vicente, Di Pace, Serafim, José Pereira, Perez, Dimas ou Pires, para além de outros “tesouros” da formação Belenense como Raúl Figueiredo (que nessa altura substituiria o campeão nacional Serafim como capitão de equipa), Moreira, Tito, Angeja ou Inácio...(...)"
In Jornal "OS BELENENSES" edição de Fevereiro de 2007.
¿Yauca del Os Belenenses al C. F. Barcelona ?
Lisboa. — Se asegura que el conjunto lisboeta Os Belenenses ha delegado a un portugués residente en la Ciudad Condal, para que se entreviste con los directivos barcelonistas, a fin y efecto de gestionar el traspaso a este club ale su delantero internacional Yauca, una de las más destacadas figuras del fútbol de este país.
Yauca ha formado repetidas veces en el centro de la vanguardia del Os Belenenses y de la selección nacional portuguesa, aunque por su facilidad de adaptación puede alinearse en cualquier puesto de la delantera.
Noticias llegadas hasta nosotros aseguran que el Os Belenenses solicita la cantidad de tres millones de pesetas, por su jugador, que desde luego no es excesiva teniendo en cuenta las cotizaciones en el mercado internacional.
Al parecer, ha sido el propio Yauca el que se ha dirigido a la junta directiva solicitando ser traspasado a Italia o España, naciones que siguen constituyendo el verdadero El Dorado para los futbolistas europeos.
Es muy posible que a principios de la próxima semana tenga lugar la entrevista entre el delegado del Os Belenenses y los miembros de la junta directiva barcelonista.
12 de Maio de 1963
O 1º "Onze" do Club de Foot-Ball Os Belenenses - Campeão de Lisboa da época de 1925-26
(Eduardo) Azevedo I, José Viriato, Augusto Silva (Capitão), Francisco Assis, (Raúl) Azevedo II, Cezar de Matos e Alfredo Ramos.
Severo Tiago, Rodolfo Faroleiro, Joaquim de Almeida e José Manuel Soares «Pepe»
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Dois "estudantes" de Belém que buscaram novas "oportunidades"
Todas las tardes en la cancha del «Belenenses» espero pacientemente que vayan llegando los muchachos
Alejandre Scopelli, escreveu na edição de 16 de Junho de 1972 do "EL MUNDO DEPORTIVO": Ao futebol só devem chegar os miúdos que gostem dele e não aqueles que são obrigados pelos pais.
(...) Todas las tardes en la cancha del «Belenenses» espero pacientemente que vayan llegando los muchachos y voy probando sus aptitudes para el fútbol.
Pero los tiempos han cambiado. Yo recuerdo que hace años, cuando convocaba a los muchachos para ser probados para ser jugadores infantiles del «Belenenses», me llegaban cientos de chavales que me ahogaban en el campo con verdadera fiebre y ansias de fútbol.
No era problema elegir los cien mejores. La preocupación era la pena y el temor de tener que despreciar a ló mejor a un jugador que con el tiempo pudiera ser una primera figura, aunque compensaba la satisfacción de haber elegido a un número de muchachos con condiciones y sobre todo, con afición por elfútbol.
Hoy el panorama no es el mismo. Y no tan sólo en Portugal, porque ahora en el «Belenenses» me estoy dando cuenta que el fútbol portugués se halla metido en el mismo problema que ya advertí en otros países por donde pasé en mi larga peregrinación como entrenador. (...)»
Jornal do Belenenses - Edição de Agosto de 1952
Basquetebol: Mais um ano campeões!
O Belenenses necessita de mais sócios...
Rui Ramos, o primeiro finalista olímpico do atletismo português.
- Um grito de fé... Trabalhemos todos para o novo estádio !
- António Feliciano, um coração de criança num corpo de atleta
- Novos cartões de identidade
António Augusto Carvalho Castela
Cascais, 18 de Março de 1936
23º jogador Internacional “A” do Clube de Futebol “Os Belenenses” (Ex aequo com Matateu)
4 Internacionalizações enquanto jogador do Belenenses
Total de Internacionalizações: 4
Estreia a 23 de Novembro de 1952 contra a Selecção da Áustria (1-1)
Posição: Defesa/médio
Golos marcados: Nenhum
4 Internacionalizações enquanto jogador do Belenenses
Total de Internacionalizações: 4
Estreia a 23 de Novembro de 1952 contra a Selecção da Áustria (1-1)
Posição: Defesa/médio
Golos marcados: Nenhum
Francisco Torrão Pires: 28º jogador Internacional “A” do Clube de Futebol “Os Belenenses”
28º jogador Internacional “A” do Clube de Futebol “Os Belenenses”
1 Internacionalização enquanto jogador do Belenenses
Total de Internacionalizações: 1
Estreia a 1 de Maio de 1957 contra a Selecção da Irlanda do Norte (0-3)
Posição: Defesa - Golos marcados: Nenhum
O belenense José Pedrosa Júnior perdeu nos metros finais dos 1.000 metros para o benfiquista Henrique Carmo
📷 O belenense José Pedrosa Júnior perde nos metros finais para o benfiquista Henrique Carmo que realizou a prova dos 1000 metros, em 1' 55'' 4/5.
Lisboa, 19 de Junho de 1927. Torneio de Atletismo organizado pelo Sporting.
Equipas presentes: Belenenses, Sporting, Benfica, Lisboa Ginásio, Cruz Quebrada, Hockey e Probidade. Os belenenses foram triunfadores das seguintes provas:
Pedro Pinto, no salto à vara, com 2,45 m
José Pedrosa Júnior, nos 80 m planos, com o tempo de 9'' 4/5
João Dória, no lançamento do disco, com a marca 27,10 m
Libertino Basto, no lançamento do dardo, com a marca de 35,20 m
César de Matos, Augusto Silva e Pepe nos Jogos Olímpicos de Amesterdão
A Selecção Nacional que participou nos Jogos Olímpicos de 1928, em Amesterdão.
Em pé da esquerda para a direita: António Roquette (Casa Pia), Armando Martins (V.Setúbal), José Manuel Martins (SCP), Vítor Silva (SLB), Jorge Vieira (SCP), Carlos Alves (Carcavelinhos) e Raúl Figueiredo "Tamanqueiro" (Olhanense).
Agachados: César de Matos (CFB), Augusto Silva (CFB), José Manuel Soares "Pepe" (CFB) e Waldemar Mota (FCP).
Feliciano tem a sua festa de homenagem conjuntamente com o benfiquista Rogério
" (...) Há a certeza de não se tratar de uma despedida no que diz respeito a Feliciano (...) O valoroso defesa manifestou já o propósito de continuar a jogar, até que o Belenenses continui a precisar dos seus serviços - e tudo indica que o fará, pelo menos, mais uma época no clube da Cruz de Cristo. De qualquer forma, é a altura de se prestar a devida homenagem pela brilhante folha do jogador, tanto mais que foi um dos internacionais portugueses mais briosos e com melhores serviços prestados à selecção portuguesa (...)"
- Carlos Pinhão In "Desportos do Cavaleiro Andante" de 4 de Setembro de 1954
Capela, titular do "Onze" Nacional que foi derrotado (4-1) pela a Itália
Estádio Nacional, 08/04/1951
Portugal, 1 Itália, 4
Capela, Félix Antunes (SLB), Serafim Baptista (BFC), Ângelo Carvalho (FCP), Virgílio (FCP) e Carlos Canário (SCP). Jesus Correia (SCP), Vasques (SCP), Patalino (Elvas), Travassos (SCP) e Albano (SCP).
Foi Você Que Pediu Um Licor Matateu ?
Anos 50: Rótulo de uma garrafa de vinho licoroso estremadura daSociedade dos Vinhos Irmãos Unidos Lda. Anadia - Lisboa
Memorabilia do Amigo do BI, Jorge Graça
Millôr Fernandes escreve sobre Raul Solnado: Retrato em 3x4 de alguns amigos 6x9
Luar surgindo a oeste no primeiro nome, sol a leste, no segundo, Raul tem 24 horas no onomástico. Nasceu num tempo em que tudo era ao vivo, mas, atento à tecnologia, fez-se logo carbono do ridículo, depois xerox do desprezível, afinal fax do presunçoso – e já tem para a holografia alguns truques humorísticos na manga.
Lhe ensinaram que a vida é curta, por si mesmo percebeu que a vida é perto.
E quando aprendeu que a vida é transmissível por via sexual sentiu logo enorme sentimento de culpa por seus gozos. Mas, com filhos em dois continentes, condena a incontinência.
Feminista, finge de machão, na esperança de ser catequizado. Pra ele, homem e mulher continuam a ser círculos concêntricos num momento de tantos círculos excêntricos.
Pois o homem pode ser o lobo do homem mas é, definitivamente, o poodle toy da mulher.
Generoso nato, nasceu mignon como solução para o problema demográfico – se todos fossem assim, caberia mais gente no mundo. Mas lembra que, com o mesmo material, Deus poderia fazer um homem bem melhor, aqui assim, nos ombros.
Nasceu em Lisboa e, sem sair de Lisboa, vive hoje em Lismelhor. Português desde sempre, aceita o fado, mas nem tanto o destino. E depois de tudo o que aconteceu em Portugal ficou tão antimilitarista que não topa nem conversas generalizadas.
Prudente, quando entra em enrascada o primeiro que faz é perguntar onde fica a saída.
Gosta de ser considerado impagável, mas nunca na bilheteria.
Tem extraordinária expressão corporal, toda no espírito. Decidido, quando vê uma bifurcação imediatamente segue os dois caminhos. Mas nunca foi sem voltar, daí o segredo de estar sempre. Menino-prodígio, aproveitou essa dádiva e reservou uns dias de infância para os anos de hoje.
Ri pouco, faz rir muito, fala envolto num crepom de malícia, e todo o seu humor é anfiguri. Dentro de sua alma vibram jograis, saltam andarilhos, vivem polichinelos, cantam bufões, se escondem saltimbancos, bobos, truões, entremezistas, patuscos e pelotiqueiros, todos os palhaços do rei – de cuja sabedoria ele se apropriou pra ser o rei dos palhaços.
Pois, pra ele, fazer rir é fácil – escapar com vida é que são elas. Acha que o teatro e a televisão se incompletam e o teatro é melhor, pois ninguém tem a coragem de desligá-lo no meio da piada. Acredita que o humor desarma o espírito, mas não tanto que possa desarmar Saddam Hussein.
Mas, depois de 100 milhões de Homo faber, 10 milhões de Homo sapiens, está certo de que, se o mundo não estourar no Golfo, chegou enfim nossa hora, a hora do Homo ludens.
Uma frase perdida: "A vida é sempre em volta". A pergunta metafísica: "Que fazer do homem que não gasta o destino?". Uma dúvida de fé: "Se Deus existe, por que nunca veio ver um meu espetáculo?". Epitáfio proposto: "Agora já é tarde". E aí está o Raul feito e medido. Do Solnado eu nem falo.
Escrito em 30/6/84. - P.S.: Raul foi meu amigo a vida inteira. A dele. Traidor, continuo na minha
- Publicado na edição 2.126 do passado dia 19 de Agosto da revista VEJA, cuja capa publicamos acima
José Pereira de Wembley a segunda division: El famoso y gran guardameta ha fichado por un equipo secundario
Pasar de la apoteosis del Campeonato Mundial de Fútbol en el estadio de Wembley, al anonimato de las pequeñas ciudades del centro de Portugal, donde se disputan partidos de Segunda División, fue cuestión de meses.
La noticia extrañó a los mejores especialistas deportivos, pero luego se olvidó, porque nadie se compadece de los vencidos. José Pereira, el gran guardameta del Belenenses, la gran figura del Wembley, el jugador que galvanizó la atención del público y la crítica e a los Campeonatos del Mundo, el portero de Portugal en los momentos de gloria frente a equipos poderosos como Inglaterra, Alemania, Rusia y Corea del Norte, ha dejado Lisboa para jugar en un club de Segunda División.
Al principio nadie quería creerlo, pero la verdad es que José Pereira defiende los colores del Beira-Mar, en la pequeña localidad portuguesa de Aveiro.
¿A qué se puede atribuir tan inesperada y brusca decisión de un jugador de su categoría?
¿Será justo admitir que en tan corto espacio de tiempo, un jugador que hizo delirar a las multitudes en la más grande competición mundial de fútbol, haya sufrido un bajón tan brusco?
Nadie mejor que el propio Pereira nos puede sacar de tantas dudas.
Fuimos a verle a Aveiro, durante uno de los entrenamientos.
➤ Me pregunta las razones de mi «caída» profesional. ¡No he caído! Al menos que se llame caer a firmar el mejor contrato de toda mi vida? Tal y como le digo.
Fuimos a verle a Aveiro, durante uno de los entrenamientos.
➤ Me pregunta las razones de mi «caída» profesional. ¡No he caído! Al menos que se llame caer a firmar el mejor contrato de toda mi vida? Tal y como le digo.
Dejé el Belenenses por que el club no disponía de recursos para pagar a grandes jugadores.
El Belenenses es un club pobre que de ninguna manera podía pagarme lo que estoy cobrando aquí en el Beira-Mar.
El Belenenses es un club pobre que de ninguna manera podía pagarme lo que estoy cobrando aquí en el Beira-Mar.
Además de esto, el ambiente de Belenenses era muy molesto, casi insoportable.
Mucho antes de finalizar el Campeonato de Mundo manifesté a la junta directiva mi intención de abandonar el equipo. Para conseguir mi propósito tuve siete reuniones.
Por fin lo conseguí, al tiempo que cobraba los doscientos ochenta contos que se me debían (unas quinientas sesenta mil pesetas).
¿ Sin embargo, se ha dicho que usted pedía una suma enorme por
temporada... ?
➤ Eso no es cierto. Yo sólo pedí setenta y cinco contos por temporada; esto es, ciento cincuenta mil pesetas. La junta directiva no aceptó mi proposición porque yo exigía también que se me pagase lo que me debían de temporadas anteriores.
El club está en crisis y todo lo que se diga no son más que palabras vanas para evitar que se vea dónde se esconde la lhaga.
¿ Cuánto cobra en su actual equipo ?
➤ Sólo puedo decire que de los clubs de Primera División nada más que el Benfica paga algo más a un reducido número de jugadores.
Mientras damos una vuelta, José Pereira nos habla de su estado actual.
➤ Me siento perfectamente en forma. Mejor de lo que me encontraba en Lisboa, porque la moral es indispensable para un jugador y más para un portero. Ultimamente estaba muy desmoralizado. Después de Wembtey sólo faltó que me exigieran marcar goles...
José Pereira eligió su actual equipo, aparte del beneficioso contrato, porque está convencido de que el Beira-Mar tiene muchas probabilidades de ascender rápidamente a Primera División. Ha firmado el contrato por tres años. Luego, quizá juegue un año más - para retirarse después, a los cuarenta años.
¿ Tiene dificultades de adaptación en esta pequeña ciudad ?
¿ Tiene dificultades de adaptación en esta pequeña ciudad ?
➤ No, Yo soy muy casero y aunque, desgraciadameñte, no tengo hijos, incluso en Lisboa pasaba todo mi tiempo libre en mi hogar.
¿ Su mujer va al campo para verle jugar ?
➤ No. En toda su vida no me ha visto jugar más que dos veces, una de ellas en Lisboa, cuando el Belenenses se enfrentó al Barcelona de su ciudad natal. No es aficionada.
¿ La carrera deportiva de este gran guardameta está próxima a tocar a su fin ?
➤ Cuando deje el fútbol me iré a vivir a Barcelona. Mi mujer está ahora allí para firmar la escritura de un piso que hemos comprado. Más tarde, es muy probable que monte allí un negocio.
El diálogo nos desvía del tema por el cual venimos a verle.
¿ añoranza del gran público de Wembley ?
➤ De ninguna manera. En el terreno, el juego absorbe toda mi atención, y aunque éste sea un equipo de Segunda División atrae de forma asombrosa a la afición, hasta tal punto que el año pasado quedó en el cuarto lugar entre los más populares de Portugal, el Benfica, el Sporting y el Oporto.
¿ Cuáles son, en su opinión, los problemas del fútbol portugués ?
➤ Pienso que nuestro gran problema reside en la falta de futbolistas. Vivimos a la sombra de media docena de elementos excepcionales. Difícilmente podríamos repetir la próeza de Inglaterra que, en parte, fue obra de la suerte. No tenemos organización. Vamos de improvisación en improvisación sin construir una obra estructurada de cara al futuro.
Concluida la misión que nos trajo a Aveiro, pudimos volver tranquilos portando en la maleta el manifiesto despego de un hombre que llegó a la cúspide de su carrera y renunció a la fama para marcharse a un equipo de Segunda División, cuando se le consideraba en plena forma. Un hombre, en suma, sin complejos.
Antonio D. Santos, In "El Mundo Deportivo" de Espanha, edição de 1 de Novembro de 1967
José Pereira, modelo de harmonia plástica e estética
O primeiro guarda-redes do Belenenses foi...
(...) Mário Duarte envergou pela primeira vez a camisola do Clube, no dia em que o Clube apareceu em campo pela primeira vez - 30 de Novembro de 1919.
Jogou em jogo oficial, porque se tratava de jogo organizado pela Associação de Futebol de Lisboa.
Depois de Mário Duarte, o guarda-redes do Clube foi Alaiz.
De 1919 a 1924, Mário Duarte ocupou as balizas do Clube e a ele pertencem as jornadas gloriosas de solidificação belenenses e de êxitos sucessivos de títulos, taças e jogos internacionais.
Os seus últimos jogos foram jogados com o Sporting Clube de Portugal, quando conquistámos a taça Camões e Vitória de Setúbal, na taça Voluntários da Ajuda.
Isto passou-se em Junho de 1924 em que figura de Mário Duarte já nos aparece acompanhada de belenenses que deram glória ao desporto Nacional e muitos deles ainda vivem na retina de alguns belenenses do presente.
Revivemos a nossa equipa de 1924:
Mário Duarte; Azevedo e Morais; F. Pereira, Augusto silva e César de Matos; Fernando António, J. Pires, Joaquim de Almeida, Joaquim Rio e Alberto Rio.
De Mário Duarte a Alaiz, tivemos episodicamente a preciosa colaboração dos guarda-redes seguintes: Mário Monteiro, Paulo dos Santos e Stoker.
E o próprio Artur José Pereira - o maior de todos, figura máxima do Belenenses no campo desportivo - também foi nosso guarda-redes!
O novo capítulo com Alaiz surge na visita do F.C. Cette em 1924 e mantêm-se nas nossas redes até surgir Assis...(...)
Artigo, assinado pelo Sócio 257, publicado na edição de Julho de 1954 do Jornal do Belenenses.
Jogou em jogo oficial, porque se tratava de jogo organizado pela Associação de Futebol de Lisboa.
Depois de Mário Duarte, o guarda-redes do Clube foi Alaiz.
De 1919 a 1924, Mário Duarte ocupou as balizas do Clube e a ele pertencem as jornadas gloriosas de solidificação belenenses e de êxitos sucessivos de títulos, taças e jogos internacionais.
Os seus últimos jogos foram jogados com o Sporting Clube de Portugal, quando conquistámos a taça Camões e Vitória de Setúbal, na taça Voluntários da Ajuda.
Isto passou-se em Junho de 1924 em que figura de Mário Duarte já nos aparece acompanhada de belenenses que deram glória ao desporto Nacional e muitos deles ainda vivem na retina de alguns belenenses do presente.
Revivemos a nossa equipa de 1924:
Mário Duarte; Azevedo e Morais; F. Pereira, Augusto silva e César de Matos; Fernando António, J. Pires, Joaquim de Almeida, Joaquim Rio e Alberto Rio.
De Mário Duarte a Alaiz, tivemos episodicamente a preciosa colaboração dos guarda-redes seguintes: Mário Monteiro, Paulo dos Santos e Stoker.
E o próprio Artur José Pereira - o maior de todos, figura máxima do Belenenses no campo desportivo - também foi nosso guarda-redes!
O novo capítulo com Alaiz surge na visita do F.C. Cette em 1924 e mantêm-se nas nossas redes até surgir Assis...(...)
Artigo, assinado pelo Sócio 257, publicado na edição de Julho de 1954 do Jornal do Belenenses.
Do Albúm de RAFAEL, o extremo Belenense que tinha dinamite nos pés...
RAFAEL António CORREIA, nasceu em 5 de Abril de 1915.
Foi pela primeira vez internacional em 1938, jogou contra a Suíça três vezes (uma como suplente utilizado) duas contra a Espanha e uma com a França. Seis internacionalizações ao todo. Pouco para a sua classe. Mas nesse tempo os jogos internacionais não eram tão frequentes, e, ainda por cima meteu-se a guerra de permeio...
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