Gravado na Memória Belenense: Juanico e Chico Faria

28 de Maio de 1989 
"Juanico" e Chico Faria

O "Onze" do Club de Football "Os Belenenses", em 1920

📷O onze do Club de Football "Os Belenenses" que amanhã encontra o Sport Lisboa e Bemfica na final da "Taça Associação" (in FOOTBAL - Revista Desportiva Ilustrada, edição de 29 de Outubro de 1920).

O Belenenses de outros tempos


  1. Um treino dirigido por Artur José Pereira, que se vê à esquerda
  2. Tarrio, Scopelli e Tellechea, o trio argentino, que esteve ao serviço do Belenenses
  3. Construção do campo de basquetebol das Salésias
  4. Um dos primeiros jogos de Quaresma no Belenenses, em 1936
  5. Uma sessão de ginástica, para futebolistas, também em 1936

Qual é a diferença entre um Wolksvagem "Carocha" português e um Wolksvagem "Fusca" brasileiro ?

Não se deixem enganar pelas imagens.
É tudo azul mas há um oceano a separar as duas. Literalmente.
Não há plágio mas antes momentos de inspiração.
E tal como na geografia também aqui com um oceano pelo meio. Um mar imenso de ideias.
A foto de baixo diz respeito a uma iniciativa dos criativos do Grêmio de Porto Alegre, a de cima de um adepto (sócio ?) do Belenenses.
Peço-vos para lerem novamente..
REPETINDO:
Uma trata-se de uma iniciativa oficial do clube, fruto da criatividade e marketing daquele emblema brasileiro que colocou os míticos veículos a circularem pelas ruas noticiando os seus feitos desportivos e honrando os seus Ídolos.
A outra diz respeito a um adepto, Sr. Firmino Xavier, que movido pela sua paixão decidiu personalizar desta forma o carro.
E aparentemente alguém achou giro e colocou a coisa a circular na pista de um estádio despido numa fria e chuvosa noite de Fevereiro.
Honra ao adepto em questão que, como tantos outros, faz por sua conta aquilo que devia ser responsabilidade de quem dirige: promover e divulgar o clube.
Os horizontes de quem nos vai sucessivamente comandando não estão ao nível de um oceano, nem tão pouco de um rio.
Quanto muito de um riacho. Mas daqueles com tendência para secar e desaparecer não restando depois outra coisa que não seja os sulcos cavados na terra pela antiga torrente, a memória.
Não é por acaso que a melhor iniciativa de marketing da última década no clube tenha sido da responsabilidade de adeptos. Da Fúria Azul mais concretamente.
O assumir da causa “O 4º Grande Somos Nós” voltou a colocar o Belenenses nas conversas de futebol em Portugal.
E fez sobretudo lembrar que a História é algo que não se apaga com uma borracha e volta a ser escrita ao gosto de cada um.
Na altura o Belenenses entrou numa discussão da qual os “especialistas” já o haviam excluído – recorde-se que o programa Donos da Bola analisou o tema limitando-se a questionar se seria Boavista ou Guimarães.
E assim foi criado um slogan que ainda hoje é referido e que cumpre um dos princípios base da publicidade: "bem ou mal o importante é que se fale de nós".
Uns a favor, outros contra, o certo é que “O 4º Grande Somos Nós” teve um impacto forte na imagem do clube e despertou os amantes de futebol para o seu historial.
Resultou da imaginação de um grupo de pessoas que ama o clube.
O mesmo se poderia dizer sobre o papel de alguns blogues que vão substituindo aquilo que deveria ser tarefa do site oficial.
A segunda divisão não me assusta particularmente.
O medo é do dia em que os poucos que restam digam basta e virem costas.
O Belenenses é hoje um indivíduo sem jeito para o engate.
Falta-lhe poder de sedução. O problema não é dramático porque até tem pinta e gente interessada nele não falta.
Mas não se safa se ficar em casa sossegado à espera que lhe vão lá bater à porta.


Texto de Gennaro. Fotos de "A Bola" e "Grêmio Foot Ball Porto Alegrense".

Todos Diferentes, Todos Belenenses !

É mais que um escudo, emblema, brasão ou bandeira,
é o CLUBE de FUTEBOL "Os BELENENSES".
Da mesma forma que uma cruz são pedaços de madeira e é toda uma fé para os crentes.

Desde da data da fundação, 1919, que o único elemento que permanece inalterável no emblema (escudo) do Belenenses é a Cruz de Cristo.

A equipa do Belenenses da época 1979/80 pelo lápis de Francisco Zambujal

O lápis de Francisco Zambujal caricaturou Delgado, Sambinha, Luís Horta, Amílcar, Baltazar, Esmoriz, Cepeda, Vasques, Lincoln, Gonzalez e o treinador Júlio Cernadas Pereira "Juca", integrantes do plantel do Belenenses da época 1979-80

O Belenenses em uefa.com

Imagens que pode encontrar no sitio da UEFA
  • Gavilan (CF Os Belenenses)
  • Marcelo (CF Os Belenenses)
  • Costinha; Adriano (FC Porto)
  • Carciano (CF Os Belenenses); David Suazo (SL Benfica)
  • José Pedro (CF Os Belenenses)
  • Reyes (SL Benfica); Carciano Acácio (CF Os Belenenses)
  • Cristián Rodríguez (FC Porto); Tininho (CF Os Belenenses)
  • José Pedro; Weldon (CF Os Belenenses)
  • Rolando (CF Os Belenenses)
  • Maykon (CF Os Belenenses)

O Belenenses em fifa.com


  1. FC Bayern's Zé Roberto (L) vie with Belenenses Jose Pedro (R) during their 1rst round, second leg UEFA Cup football match in Lisbon 04 October 2007. FC Bayern plays against Belenenses. AFP PHOTO/ NICOLAS ASFO
  2. Benfica´s Luisao (R) vies with Belenenses´ Weldon (L) during their Portuguese Liga football match at Restelo Stadium in Lisbon 15 December 2007. AFP PHOTO / FRANCISCO LEONG.
  3. Benfica´s Leo (L) and David Luiz (R) look on as Belenenses´ Weldon (2R) celebrates with teammate José Pedro (2L) after scoring the opening goal during their Portuguese Liga football match at Restelo Stadium in Lisbon 15 December 2007. AFP PHOTO / FRANCISCO LEONG.
  4. FC Porto's Ricardo Quaresma (R) vies with Belenenses' Rodrigo Alvim (L) during their Portuguese liga football match at Restelo Stadium in Lisbon, on March 30, 2008. AFP PHOTO / PAULO CORDEIRO.
  5. Real Madrid's Soldado (R) and Belenenses's Rolando jump over Belenenses«s goalkeeper Marco Gonçalves during the Teresa Herrera Trophy friendly football match in Coruna, 08 August 2007. AFP PHOTO / MIGUEL RIOPA.

O Belenenses na Covilhã

Na primeira foto: Daikité, Diego Navarro, Rodrigo Arroz, Júlio César e José Pedro.
Cândido Costa, Mano, Barge, Fredy, Ivan e Marcelo.

Jogo com o Sporting da Covilhã, na presente época.
Fotos enviadas pelo blog Amigo do BI, História do S.C.Covilhã

A equipa do Belenenses em Portimão na época 1967/68

Jogo com o Portimonense a contar para a 1ª eliminatória da Taça de Portugal da época 1967-68 (vitórias nos dois jogos por 4-0 e 4-1). Da esquerda para a direita: 
⛹ Manuel Rodrigues, Vítor Godinho, João Gomes, Raúl Caneira, Manuel José, Luciano, Ernesto, Lua, Esteves, Sérgio e Alfredo Quaresma.
Foto com a devida vénia dos Blogs Portimonense 1914 e Arquivo C.F.E.L.

O futuro do Belenenses é negro ou somos nós que estamos de olhos fechados ?!...


Um teste. Sugiro um teste. Mas não daqueles de cruzinhas. Quero uma coisa com perguntas de desenvolvimento.

Para os sucessivos cavalheiros que vão surgindo, ano após ano, nas listas para candidatos à direcção do meu clube.
Peça-se para explicar, em quatro ou cinco linhas, um momento que o tenha emocionado como adepto do Belenenses.
Não é uma questão de história. Não é para ir aos livros, que o teste não é com consulta. É assunto pessoal. Fale de um momento que o tenha emocionado nos seus dias de adepto. Um golo que tenha ficado gravado na memória. Um instante de revolta que não mais esqueceu. Aquela equipa que o apaixonou. E seja sincero. Não minta. Esqueça os slogans e as frases feitas.
Sabem, meus caros, é que eu tenho um problema. Julgo que a única coisa que me liga a este clube é a minha paixão irracional. A mesma que me faz chegar com mais de uma hora de atraso ao trabalho porque o jogo teve trinta penaltis e a minha paixão é incompatível com greves.
Que me faz escutar com atenção o meu pai falar dos tempos em que o meu tio vestiu a camisola azul, a mesma que hoje é usada sem vergonha por mercenários, ou que aquele senhor que ali está é o Vicente.
E dedico um pouco mais de atenção para o ouvir falar do Vicente que até nisso o clube parece ter pudor em mencionar. Infelizmente parece que esta paixão é algo que caminha num sentido apenas. De cá para lá.
Até mesmo quando recuso ser cúmplice com a degradação do clube e disponho-me para o ajudar no limite das minhas competências.
Ele permanece imóvel, estático e em silêncio. Ou quando vejo que aqui e ali ainda há motivos para celebrar.
Como no futsal onde encontro treinadores que se emocionou nas derrotas e atletas que beijam a camisola nas vitórias. Ou no andebol onde a rapaziada recusa adoptar postura de submissão seja com quem for.
Mas até aqui parece que o clube recusa ser feliz. Porque escuto mais vezes do que gostaria aqueles que dizem que é tudo errado.
Que esta malta que nas modalidades verte lágrimas e suor pelo clube deve ser esquecida. Que sugam o dinheiro que podia ser canalizado para o futebol. Como se fosse possível irmos cortando tudo até nada restar.
Pelo contrário. São eles as boas práticas. É para lá que temos de olhar.
São eles a Escandinávia nesta Grécia em que se transformou o meu clube. E vão lá buscar ideias. Colaborem uns com os outros.
Assumam, se assim preferirem, que este ano baixamos de divisão.
Mas que começa-se a trabalhar já hoje num Belenenses melhor.
Num Belenenses maior. Ou então digam: não somos capazes. Tentámos e não resultou. Colocamos aqui o lugar à disposição para quem quiser tentar fazer melhor. Se ninguém surgir, então com espírito de missão mantenham-se firmes e humildes no comando. Porque eu duvido muito, mas muito, que sintam sequer metade daquilo que eu sinto por este clube. Porque se isso fosse verdade, ficaria muito surpreendido por vê-los encarar cada dia como se fosse mais um, enquanto o vosso nome fica para sempre associado ao que de pior há memória em 90 anos de existência. No meu trabalho não gosto de errar. Não é por medo do despedimento. É com medo de desiludir aqueles que confiaram em mim.

"Muda, que quando a gente muda o mundo muda com a gente
A gente muda o mundo na mudança da mente
E quando a mente muda a gente anda pra frente
E quando a gente manda ninguém manda na gente
Na mudança de atitude não há mal que não se mude nem doença sem cura
Na mudança de postura a gente fica mais seguro
Na mudança do presente a gente molda o futuro"
(Gabriel O Pensador,” Até Quando?”)

Texto de Gennaro - Titulo do BI

Morreu o Pepe ! Honremos a sua memória dignificando o football !...

"Morreu o Pépe! A notícia, como tôdas as más notícias, correu célere, levando a desolação a todo meio desportivo.
Vitimado em circunstâncias dolorosamente trágicas, quando contava apenas 22 anos, quando a sua vida resplandecia no máximo da pujança, José Manuel Soares leva consigo a dor inconsolável dos seus parentes, o pranto comovido e a saudade enorme dos seus companheiros de desporto, e a compaixão de todo o público."

Morreu o Pépe !


Foto de cima: nas Amoreiras, desafio Benfica-Belenenses, Pepe entra em campo, pela 1ª vez, no 1º "team". Em cima e à esquerda, Pepe no "Notícias Ilustrado", as capas dos números 84 e 90. À esquerda: o 1º "goal" de Pepe no Belenenses-Porto, para o campeonato de Portugal, em 1927.

Pepe nasceu há 102 anos


"Pepe - O jogador-tipo do foot-ball português - corpo meudo e nervoso que vence atletas e conquistou para o nosso paiz, no domingo, a maior glória desportiva deste ano." In "Notícias Ilustrado" de 19 de Janeiro de 1930.

José Manuel Soares "Pepe"


Foto de cima, à direita: no 5º Portugal - França, uma bela atitude de Pepe. Foto de baixo: no desafio Belenenses - União (1928) no antigo campo de Palhavã, o entusiasmo de Pepe. Foto grande: a mais popularizada fotografia de Pepe

Ora, tomem lá um das Caldas ! quer dizer: tomem lá, quatro (Belenenses) das Caldas...

Bonecos de loiça das Caldas da Rainha. Estes bonecos eram muito "famosos" até ao final dos anos sessenta.
Não havia taberna, que se prezasse, que não tivesse um boneco destes exposto, na prateleira detrás do balcão entre meia dúzia de garrafas sebosas. Em regra, era um do Belém, um do Benfica e outro do Sporting.
E do Porto? amigos, qual Porto qual carapuça...havia poucos ou nenhuns. Mais nenhuns que poucos. Outros tempos... tempos do "triunvirato", BSB.
Uma curiosidade: o Belenenses era o único Clube com um "boneco/jogador" preto (como se dizia na época), e por quê? Exacto. Por causa dele. Do nosso Matateu.

Matateu, faleceu há 10 anos


A arte da caricatura para lembrar Lucas Sebastião da Fonseca "Matateu". Natalino, Pargana, Francisco Zambujal, Galvão e Miguel Salazar, os artistas que caricaturaram o eterno símbolo do Belenenses.

« Faleceu quinta-feira às 9 horas de Lisboa (uma da madrugada no Canadá), no Vitoria General Hospital, acabando assim por ceder ao cancro ósseo e leucemia. Havia entrado em estado de coma há três dias, pelo que o falecimento era uma questão de tempo.
Será cremado e as cinzas entregues ao Belenenses, por vontade do irmão Vicente e da filha Argentina.
Ponto. Parágrafo. O homem já não está entre nós, mas a memória vive com força. A recordação de um dos melhores jogadores portugueses de todos os tempos merece homenagem condigna.
Antes de Eusébio, o rei era Matateu, um ídolo nacional que não vestiu a camisola de um dos três grandes.
Mas o Belenenses também foi grande com Matateu, melhor marcador em 52/53 (29) e 54/55 (32).
Lembrar Matateu é recordar o jovem moçambicano, nascido a 26 de Julho de 1927, que rumou ao Belenenses em 1951 e se estreou após duas semanas de treinos, ante o FC Porto.
Agradou a toda a gente e o adversário seguinte, o Sporting, conheceu a sua veia goleadora, perdendo, por 4-2, com dois golos do avançado. Foi o começo.
Em 291 jogos do Campeonato Nacional, marcou 217 golos. Foi internacional 27 vezes, marcando 17 golos. Venceu uma Taça de Portugal (1960), duas Taças de Honra (1959 e 1960) e participou na Taça Latina (1954), onde foi considerado o melhor jogador.
Em 1964 saiu do Belenenses num processo polémico e foi ajudar o Atlético a subir de Divisão. Passou pelo Amora e emigrou para o Canadá, onde continuou a carreira até quase 50 anos.
A "oitava maravilha", como lhe chamou o jornal inglês "Daily Sketch", após um jogo entre as selecções portuguesa e inglesa, em 1955, parecia uma sombra de si mesmo ante a Argentina, a 28 de Novembro de 1954.
No intervalo, o seleccionador Tavares da Silva dá-lhe a notícia: "Já és pai."
Na segunda parte o jogador é um diabo à solta. À filha dá o nome de Argentina.
Há muito radicado no Canadá, Matateu acabou por considerar aquele país a sua pátria.
Voltou a pisar solo português em poucas ocasiões, tendo sido, numa delas, agraciado com a Medalha de Mérito Desportivo, atribuída pelo Governo português. A doença levou a melhor aos 72 anos.» In jornal "Record" de 28/01/2000

A equipa de 1951 do Micaelense Futebol Clube

(...) ficando célebre a "caravana azul", que se deslocou à pérola do atântico nos anos cinquenta, altura em que, por motivos vários levaram o Micaelense a mudar de cores para o azul e branco, ficando então a filial nº 10 dos Belenenses. (...)

Para ver a "caravana azul" clique AQUI

Texto retirado daqui

João Silva e Dr. Camacho Vieira

João Silva e Dr. Camacho Vieira

Bruno Vale: "Exibição da Taça vai dar-nos um empurrão"


Guarda-redes recorda noite 'louca' do jogo da Taça contra os dragões
Correio Sport – Trinta penáltis! Esperava uma noite tão longa?
Bruno Vale – Não passámos mas fizemos um jogo com personalidade. No final ficou uma sensação de crueldade, porque merecíamos mais.

Correio Sport – Defendeu quatro penalidades. Qual a sensação de brilhar frente ao FC Porto, a que está ligado?
Bruno Vale – Ser o FC Porto ou o clube da esquina neste caso é igual. Dei o meu melhor e pensei no Belenenses.
Correio Sport – Que explicação haverá para o momento negativo do Belenenses?
Bruno Vale – Desperdício, falta de sorte... A exibição da Taça vai dar-nos um empurrão. Deixou nas pessoas uma imagem diferente da que tinham de nós
O PADRINHO MOURINHO
O guarda-redes, de 26 anos, sucessivamente emprestado pelo FC Porto, esteve em destaque no seu último ano de júnior. Quando José Mourinho o promoveu ao plantel principal. 'Quando melhorar o jogo com os pés vai ser o guarda-redes com maior potencial para o futuro', vaticinou, então, o ‘Special One’.
In edição de hoje do "Correio da Manhã"

"Os Belenenses": Campeão de Lisboa na época de 1943-44

José Simões, Salvador, Mariano Amaro, Gomes, Serafim e Feliciano
Franklin, Elói, Quaresma, José Pedro e Rafael

Plantel do C.F. «Os Belenenses» da época de 1970/71

Homero Serpa (Director Técnico), José Manuel Félix Mourinho (jogador e treinador de campo), Celestino Ruas, Alfredo Quaresma, João Cardoso, Estêvão, Ferro Pais, Pena, Alfredo Murça, Freitas, Amaral e Vítor Cabral.
Djalma, Arlindo, Virgílio, Aurélio Gomes, Laurindo, Camolas, Carlos Serafim, Ernesto e Godinho.
"Esta já é uma excelente equipa, longe das equipas entre 66 e 69, com a crise do Estádio, etc., épocas de pouca estabilidade. Deve ter sido na época seguinte que o Carlos Serafim, a nossa maior promessa, teve uma grande lesão, que o afastou do futebol. 
No ano seguinte, 71/72, já não me lembro do técnico (Mário Wilson?), com Murça, Quinito, Estêvão, aquilo é que era jogar. Que diferença para os dias de hoje. O Estêvão tinha um pontapé notável e a centrar o pé esquerdo era uma autêntica colher. 
Muitos outros estão aqui e eram excelentes jogadores - João Cardoso veio do Sacavenense como extremo-esquerdo, foi em boa hora adaptado a defesa-esquerdo. Pena que o clube não o tenha segurado no pós-25 de Abril. Como o Freitas e o Laurindo. 
Quando o Fredy recuou para defesa esquerdo, na 4ª feira, lembrei-me do João Cardoso. Do Godinho, internacional A, que esteve para ser dispensado, nos anos anteriores, do que me lembro mais foi quando recuou para jogar com o Gonzalez pela esquerda. Minha nossa. Vi muitos defesas direitos de gatas atrás da bola, era um show. 
E atenção ao guarda-redes, que era banco em Setúbal (do Vital, ex-Lusitano de Évora), e recuperou a carreira no Belém onde ainda jogou 5 épocas talvez, com resultados muito honrosos da nossa equipa.
Os Mourinhos são de Setúbal, mas não podem negar uma ligação quase umbilical ao Belém." José, texto retirado dos comentários a este post

O Belenenses de J. Meirim, Homero Serpa e Mourinho

Época de 1970/71: Mourinho, Camolas, Alfredo Quaresma, Quinito, Virgílio, Carlos Serafim, Djalma, Ernesto, Estevão, Freitas, Godinho, João Cardoso, Laurindo, Pena, Alfredo Murça e Vítor Cabral

Esta noite, os jogadores honraram o Clube de Futebol "Os Belenenses"!

Apesar de o Belém ter sido eliminado da Taça de Portugal pelo FC Porto, enquanto belenenses sentimos que a equipa honrou a camisa com o emblema da Cruz de Cristo. Assim, devia ser sempre! 
Belenenses, 2 - F.C. Porto, 2  (11-12, nos penalties)
Penalties para a história do futebol
Foram precisas 30 grandes penalidades para decidir.
"O Belenenses-F.C. Porto desta quarta-feira já tem lugar na história do futebol português, que nunca tinha visto um jogo a este nível em que tenham sido precisos 30 penalties para encontrar um vencedor. 
E a maratona de três horas do Restelo, que deu volta e meia aos 20 jogadores em campo, também ganha um lugar nos livros de recordes do futebol mundial." 

Texto (parcialmente) retirado daqui

Perante uma multidão nas Salésias: O Belenenses vence o Sporting e sagra-se «Campeão de Lisboa» de 1930


 📷 Pepe envia um shoot ao canto das rêdes leoninas marcando o primeiro goal
(...) o certo é que o Club de Belem evidenciou uma nítida superioridade sobre todos os restantes contendores, tendo esmagado muitos deles por "scores" verdadeiramente impressionantes. Os clubes que mais de perto seguiram o campeão, Bemfica e Sporting, estiveram longe da regularidade evidencia da pelos Belenenses (...) 
In "Notícias Ilustrado" de 30 de Março de 1930