(...) foto do Clube de Futebol Marítimo "Os Lacobrigenses", filial nº 6 do vosso Belenenses, fundado nos anos 20 (1923 ou 26).
Nos anos 30 e 40 o Marítimo competia no Regional barlaventino, juntamente com o Esperança, Sport Lisboa e Lagos e formações de Portimão e Silves.
Na foto está a equipa do Esperança de pé, ainda com o equipamento "á Sporting" que utilizou até aos anos 60,e em baixo o Marítimo.
A foto será de 44/45 tirada no Campo do Rossio da Trindade, recinto do Esperança de Lagos (...)
Foto (e texto) enviada pelos amigos do ARQUIVO C.F.E.L.
Pires: rijo, coriáceo, forte como uma rocha
Pires, como todos os jogadores de primeiro plano, tem no futebol muitos motivos de valorização pessoal. As viagens, então, além do seu aspecto turístico, sempre agradável, proporcionam inestimável fonte de convívio social e de cultura. Aqui vemos Pires, com os seus colegas do Belenenses, na Ilha da Madeira.
Pires: o defesa "granitico" do Belenenses
PRINCIPIOU NO SERPA F.C.
Francisco Torrão Pires nasceu em Serpa no dia 8 de Março de 1931. Fez exame de instrução primária na escola local e iniciou-se no futebol com a "clássica" bola "trapeira". Só aos 17 anos ingressou num clube. O Serpa, naturalmente.
Estreou-se no ano seguinte, a extremo direito, marcando um golo - contra o Desportivo de Beja. Em 1949 o Serpa estava na 3ª divisão e Pires começou a dar nas vistas.
CONSAGRAÇÃOAs qualidades e o valor de Pires tiveram já justa consagração. Foi escolhido por Gustavo Teixeira para representar Lisboa no jogo contra Madrid (na gravura o seleccionador lisboeta faz uma prelecção aos seleccionados, vendo-se Pires entre Matateu e Águas, seguido de Travaços e Figueiredo, e o dr. Tavares da Silva escolheu-o para a equipa nacional, no jogo-eliminatória do campeonato do Mundo, em Belfast, contra a Irlanda.
MALEABILIDADE
Pires sabe que, se a sua condição "granítica" é uma qualidade de primeira ordem, não ignora, por outro lado. que ser forte é insuficiente para bem jogar futebol.
E assim treina-se persistentemente no sentido de conseguir a indispensável maleabilidade.
E consegue ser a um tempo "granítico" e maleável, numa admirável junção de predicados que fazem dele um magnífico jogador de futebol.
À TERCEIRA VEZ INGRESSOU no BELENENSESEm 1951 Serafim das Neves, uma glória do Belenenses, abordou-o para jogar na equipa azul. O pai não deixou. Em 1952 - nova tentativa igualmente frustrada. Mas em 1953 - Pires atingiria a maioridade, insistiu e foi às Salésias fazer exame.
Ficou bem...e ficou a jogar no Belenenses. Estreou-se conta a Casa Pia (5-1), alinhando a médio, lugar onde Buchelli o fixou.
E hoje Pires é um dos esteios da equipa azul, com a qual foi a Paris, Angola, Madeira e Sevilha.
Moreira: um exemplo a seguir
AO LADO DOS "ASES"
Ainda um desconhecido há dois anos, Moreira, revelação da época anterior, magnífica confirmação da temporada em curso, viu-se, num ápice, lado a lado com os ases.
Ei-lo aqui, ao lado de Matateu, seu companheiro de equipa, e de Vasques, do Sporting, com o qual, nos campos, tantas vezes entra em despique.
UM EXEMPLO A SEGUIR
Moreira segue a sua preparação com extraordinário entusiasmo e aplicação.
É um exemplo a seguir. Não falta a um treino.
E nos treinos trabalha tanto ou mais ainda do que nos próprios desafios.
Ainda um desconhecido há dois anos, Moreira, revelação da época anterior, magnífica confirmação da temporada em curso, viu-se, num ápice, lado a lado com os ases.
Ei-lo aqui, ao lado de Matateu, seu companheiro de equipa, e de Vasques, do Sporting, com o qual, nos campos, tantas vezes entra em despique.
UM EXEMPLO A SEGUIR
Moreira segue a sua preparação com extraordinário entusiasmo e aplicação.
É um exemplo a seguir. Não falta a um treino.
E nos treinos trabalha tanto ou mais ainda do que nos próprios desafios.
Ele sabe - todos deviam saber - que tudo depende dos treinos!
Moreira do Belenenses: uma das revelações da última época
NAS AREIAS DOURADAS DE CARCAVELOS
Raúl Francisco santos Moreira nasceu em Carcavelos, a 2 de Março de 1934.
Por ali, no areal de ouro da mais bela praia da Costa do Sol, um pequeno alourado, cabelos da cor da areia, olhos da cor do mar, preferia a bola aos prazeres da água, as longas corridas, aos mergulhos nas ondas.
E tinha grande habilidade, o miúdo! tanta que, em breve (em breve é como quem diz, que ele já era um rapagão!) passava a jogar oficialmente, no Desportivo de Carcavelos.
SEMPRE EM ACÇÃO
Bola em poder de um companheiro; bola em poder dos adversários; bola onde quer que ela esteja - e Moreira está sempre em acção.
Não se limita a estar atento. intervém sempre. Está permanentemente em jogo.
E foram essa e outras qualidades que conduziram Moreira à internacionalização.
Primeiro, na equipa militar - contra a Itália, Egipto e Turquia, no Torneio de Lisboa, e contra a França, no país gaulês.
Depois, na equipa B, contra o Sarre.
Daqui por um ou dois anos - na selecção nacional A, não temos dúvidas.
SEMPRE ATENTO!
Moreira, tem mais recursos. Bom dominador da bola, com magnífico tempo de antecipação e facilidade de desarmar, o defesa belenense possui ainda dois predicados de muita valia, que se interligam para fazer dele um dos melhores "backs" laterais de Portugal.
Está sempre atento - e esse é o primeiro desses predicados.
A sua atenção não se desvia um segundo do jogo - e isso proporciona-lhe a vitória em muitos lances.
UM SONHO TORNADO REALIDADE
No Desportivo de Carcavelos, Moreira impôs-se. Todos o admiravam.
Mas o jovem futebolista queria ir mais longe. Sonhava com a Cruz de Cristo.
E o seu sonho tornou-se bela realidade. Ingressou nos juniores do Belenenses.
Desde então a sua carreira tem sido fulgurante. E quando Serafim abandonou a actividade, surgiu o nome de Moreira como seu substituto.
E Moreira não desiludiu. Bem ao contrário!
Moreira, tem mais recursos. Bom dominador da bola, com magnífico tempo de antecipação e facilidade de desarmar, o defesa belenense possui ainda dois predicados de muita valia, que se interligam para fazer dele um dos melhores "backs" laterais de Portugal.
Está sempre atento - e esse é o primeiro desses predicados.
A sua atenção não se desvia um segundo do jogo - e isso proporciona-lhe a vitória em muitos lances.
UM SONHO TORNADO REALIDADE
No Desportivo de Carcavelos, Moreira impôs-se. Todos o admiravam.
Mas o jovem futebolista queria ir mais longe. Sonhava com a Cruz de Cristo.
E o seu sonho tornou-se bela realidade. Ingressou nos juniores do Belenenses.
Desde então a sua carreira tem sido fulgurante. E quando Serafim abandonou a actividade, surgiu o nome de Moreira como seu substituto.
E Moreira não desiludiu. Bem ao contrário!
Dimas, a locomotiva do expresso azul
Dimas está sempre em jogo e se, por vezes, os planos tácticos o obrigam a posição recuada, nunca o seu extraordinário poder de arranque deixa de se manifestar-se.
Onde está a bola estão os seus olhos - está ele todo, pode dizer-se.
De tal maneira a sua velocidade é explosiva, que houve quem lhe chamasse a "locomotiva" ou o "expresso de Belém".
Dimas, na avançada de Belém, é, hoje por hoje, elemento indispensável. Seja a extremo (direito ou esquerdo) ou a interior, o excelente jogador tem o seu lugar no quinteto. Aqui o vemos na posição de "eixo de ataque". Porque não - um dia?
José Pereira: elegante a defender e estilista de primeira água proporciona das mais belas imagens fotográficas
José Pereira nasceu a 5 de Setembro de 1931, na vila de Torres Vedras.
Iniciou-se nos juniores do Belenenses em 1949-50. Na época de 1951-52 foi cedido ao Grupo Desportivo da Costa da Caparica,
regressando aos "azuis" no ano seguinte.
Na reserva do Belenenses durante algumas épocas (Sério era um "sério" obstáculo ás aspirações do jovem guarda-redes) José Pereira acabou por conquistar definitivamente o lugar.
Jogador valente, de reflexos rápidos, de excelente colocação na baliza, José Pereira distingue-se especialmente pela elegância das sua atitudes - a defender.
Como nenhum outro, José Pereira, lembra o célebre António Roquete. Nas "bolas altas", então, a "souplesse" do guardião belenense é verdadeiramente notável, como se ilustra neste pequeno documentário da sua vida futebolística.
Uma única vez internacional e pela equipa B, contra o Sarre (vitória por 6-1).
Mas como suplente à selecção, José Pereira esteve já incluído na representação portuguesa nos jogos com o Luxemburgo, a Suécia, a Turquia, o Egipto, e no Lisboa-Madrid (selecções regionais) de Dezembro último.
Pelo Belenenses, José Pereira jogou em Paris (Taça Latina de 1955). na ilha da Madeira e em África.
Com 24 anos apenas, a José Pereira está reservado um futuro que não é difícil prever brilhante.
E daqui por umas quantas épocas mais, não muitas, o guarda-redes de Belém será mais vezes chamado à efectividade, se não perder qualidades, como é de admitir, e antes, as apure.
O Guarda-Redes das belas imagens fotográficas
Porque elegante a defender, estilista de primeira água, José Pereira proporciona aos fotógrafos alguns dos mais bonitos "clichés" e, ao futebol, magníficas, das mais sugestivas fases em que a beleza das imagens parece desafiar os artistas.
Mas, é também verdade, a sua elegância a defender não excluir vigor, antes, em cada lance, José Pereira evidencia a sua forte compleição atlética e a sua coragem como jogador de futebol.
José Pereira: o guarda-redes elegante
JOSÉ PEREIRA e MATATEU
Nos clubes, como em todos os sectores em que se reúnem muitas pessoas - por isto ou por aquilo, algumas delas criam amizade mais forte do que a camaradagem que a todos vincula.
No Belenenses, na primeira equipa do Belenenses, é muito curiosa, por firme, a amizade entre José Pereira e Matateu.
Acamaradam, especialmente, nos treinos, nos estágios, e quando em viagem, fazem o possível por arranjar lugares perto um do outro.
E têm sempre algo de novo para contar e estão satisfeitos.
Nestas imagens os vemos, num treino nas Salésias e no avião que os levou a terras do Médio-Oriente, onde, pela certa, viveram juntos alguns dos mais curiosos momentos da sua carreira e onde, também pela certa, mais radicaram a sua amizade.
DESOLAÇÃO
...Mas na vida de um guarda-redes há sempre uma...bola que passa!
Nem tudo (a sério), são rosas, nem tudo são sorrisos.
São mais até as vezes em que o rictus de esforço e de sofrimento se estampa em seus rostos.
Um guarda-redes é o "último" jogador da equipa, aos olhos de todos o mais responsável pelos golos, ainda que as culpas pertençam aos companheiros da defesa, quando calha a toda equipa.
E os guarda-redes brioso sentem e sofrem esses golos, principalmente se eles têm influência decisiva nos resultados dos jogos.
E José Pereira, no lance que a fotografia documenta com rara felicidade, espelha todo o desgosto que o golo consentido lhe provocou.
Verdadeiramente desolado, José Pereira, parece nem ter ânimo para se erguer no terreno.
SORRINDO À BOLA
O guarda-redes do Belenenses, José Pereira, sem dúvida tem um golpe de vista privilegiado...
Aqui o vemos, confiante, sorrindo à bola, que a quantos olham a fotografia e assistiram ao lance, parecerá encaminhada para as redes.
José Pereira nem tenta a defesa.
Não se perturba. limita-se a seguir a trajectória da bola com uma ligeira inclinação do corpo.
O perigo é só aparente - e José Pereira sorri. Sorri, satisfeito - que desta vez os fotógrafos não podem colher um dos belos instantâneos que as suas atitudes proporcionam.
Mas o fotógrafo, apesar de se tratar de um lance gorado, não falhou a fotografia - e fez bem.
Vicente, o jogador do futuro
A vinda de Vicente para Lisboa e para o Belenenses, deve-se a seu irmão Matateu.
E se este foi um caso raro de simpatia e popularidade espontâneas, o seu irmão tem demorado mais a impor o seu nome.
Matateu tinha mais fama antes de vir para Lisboa. Matateu estava jogador mais feito. Matateu tinha mais anos de idade e mais experiência.
Mas Vicente, de quem o mano garantia a categoria, longe de desiludir, confirmou, a pouco e pouco, quanto dele dissera Matateu e haviam dito quantos o conheciam.
Jovem, muito jovem (Vicente nasceu em Munhuana, pertinho de Lourenço Marques, a 24 de Setembro de 1935) tem, porém, ainda muito tempo para brilhar...
Todos são amigos dele! Os companheiros de equipa estimam-no. Todos são amigos. e não só entre os colegas. Vicente soube granjear amizades.
Os adversários - nem um só pensa de maneira diferente - tem por ele viva simpatia.
É que Vicente é um bom e leal camarada. Incapaz de um gesto feio, de uma atitude irreverente. E sobre um profissional sério - e um jogador brioso.
À BEIRA DA INTERNACIONALIZAÇÃOVicente esteve já à beira da internacionalização, chegando o seleccionador a hesitar entre o seu nome e o de Juca...Entretanto, o hábil médio do Belenenses não tem pressa.E para seu orgulho alinhou já, embora só há dois anos esteja em Portugal, 4 vezes pela selecção militar e duas vezes pela equipa nacional B.
O JOGADOR DO FUTUROÉ uma estrela que desponta - mas já uma magnifica realidade no futebol português.Hoje, Vicente, é dos nossos melhores médios. A sua juventude, a sua facilidade de passe, o seu belo domínio de bola - tudo nele concorre para acreditá-lo como jogador de classe.Faltam-lhe apenas dois anos mais, se tanto, no contacto com o futebol continental e internacional.Passado esse período, Vicente formará com Coluna e com Palmeiro, e com mais dois ou três da sua idade, uma plêiade de valores indiscutíveis na selecção nacional.E os anos que se seguem, confirmando esta previsão, revelarão todo um jogador de futebol - dos pés à cabeça: Vicente Lucas.
Vicente Lucas, com a Família
A família de Vicente, em Lisboa, é o irmão e a cunhada. E Vicente sente-se bem, naturalmente, ao pé dos seus.
Para mais, o "mano" tem uma filha, que é todo o orgulho do tio Vicente.
São horas esquecidas, a ver brincar a garota e - porque não? - a participar nos seus folguedos como se, também ele, estivesse na primeira infância.
Na fotografia, eis o Vicente, olhando enlevado o casal "Matateu", e pensando - quem sabe? - no momento em que ele próprio constituirá família entre nós
O Senhor Lucas da Fonseca...
Aquele azougado jogador, de estatura meã, quase atarracado, suando as estopinhas por esses campos fora; descontraído, lasso de movimentos, ou rápido como flecha; negro de cor, conhecido e celebrizado por Matateu - é um senhor distinto de maneiras, elegante no seu trajar. É o Sr. Sebastião Lucas da Fonseca. Na fotografia o vemos, ao lado da esposa, que o olha, enlevada.
É assim neste admirável estilo, jogando a valer (à esquerda) ou em simples treino (à direita) que Matateu dispara os seus "tiros de morte".
Repare-se no vigor da sua expressão em ambas as imagens e também na sua exuberante musculatura.
Repare-se no vigor da sua expressão em ambas as imagens e também na sua exuberante musculatura.
Só VITÓRIAS: Lusófona, 0 Belenenses, 3
Campeonato Nacional de Voleibol Feminino A2: 4 Jogos, outras tantas vitórias.
Foto do VOLEIBOL BELENENSES
Foto do VOLEIBOL BELENENSES
A tarde em que o José Mário (Mourinho) marcou três golos
José Mário, José Mário, José Mário. Três golos deste rapaz de 19 anos na maior goleada de sempre do Belenenses em jogos da Taça de Portugal: 17-0 ao Vila Franca do Campo, de São Miguel, Açores, para os 64 avos de final.
Ajuda acrescentar outro nome a este José Mário para a notícia ter esta relevância de uma página inteira: é Mourinho, o actual treinador do Inter.
E foi há 27 anos.
Num fim-de-semana com chuvas torrenciais em todo o país, que obrigaram à interrupção de nove dos 64 jogos agendados, o Belenenses-Vila Franca é uma chuva de golos. Foram 17 mas podiam ter sido pelo menos 19, atendendo ao facto de o árbitro Amândio da Silva, de Setúbal, ter anulado dois golos a Bule.
No Restelo, três mil pessoas (nesta época 2009-10, só uma vez é que o Belenenses superou estes números em seis jogos, e foi com o Benfica) saíram de casa a um sábado à tarde para assistir a uma goleada esperada mas pouco usual, entre uma equipa da 2.ª divisão e outra dos distritais, que se qualificara para a segunda eliminatória através de um triunfo apertado (2-1) sobre o Despertar, de Beja.
Abriram a torneira então, vamos lá. É intervalo no Restelo. O marcador assinala 8-0, com golos de Djão (11' e 18'), Simões (15'), Avelar (22' e 26'), Jorge Silva (35'), Sambinha (38') e Bule (39').
Ao intervalo, o treinador substitui o moçambicano Djão por José Mário. O Mourinho, lançado pelo pai Félix.
Aos 48, Mourinho faz o 9-0. Bule (55'), Jorge Silva (63') e Carlos Alberto (78') ampliam para 12-0. Mourinho festeja o 13-0, aos 80'. Segue-se um bis de Jorge Silva (82' e 86') e, depois, o hat trick de Mourinho, aos 88', que corre para os braços do pai, que lhe deu uma rara oportunidade. É Avelar quem fecha a contagem, nos descontos.
Na eliminatória seguinte, o Belenenses foi derrotado no Bessa por 3-0. Relegado para a 2ª divisão pela primeira vez na sua história, o Belenenses apostava no experiente técnico Mourinho Félix para retomar o lugar entre os grandes, mas as coisas correram mal e o pai de José Mourinho acabou chicoteado - já com Fernando Mendes, os azuis acabaram por ficar em 4º lugar da zona sul da 2ª divisão -, não sem antes entrarem na história belenense com o tal resultado hiperdilatado.
Já o filho José Mário, formado no Belenenses, com passagem por todos os escalões jovens até atingir a maioridade, não deu seguimento à carreira de futebolista, preferindo os estudos da táctica que lhe garantem o reconhecimento além-fronteiras como treinador.
Após Rio Ave (1981-82) e Belenenses (1982-83), Mourinho representou o secundário Sesimbra (1983-85) e acabou na 3ª divisão, com o Comércio e Indústria (1985-87), em Setúbal. Não fez qualquer jogo na 1ª divisão, embora fosse suplente não utilizado numa ocasião, pelo Rio Ave, treinado pelo pai.
Como curiosidade, de referir que o Belenenses sénior nunca mais encheu o cabaz daquela forma - já os infantis «A» festejaram 17 golos, a 30 de Outubro de 2004, em Algés.
Por Rui Tovar, Publicado em 07 de Novembro de 2009, no jornal i
MATATEU, o "Rei" dos Marcadores
MATATEU O REI
De qualquer ângulo, de qualquer maneira - Matateu remata, remata sempre.
Persegue a bola, insiste, cai, ergue-se, luta, luta sistematicamente - para...rematar.
O engodo pela baliza é a principal característica de Matateu - o engodo pelo golo e o extraordinário poder do seu remate.
LÁ POR FORA
Matateu é onze vezes internacional. Jogou contra a Áustria (2 vezes), Argentina (2 vezes), África do Sul, Escócia, Inglaterra, Suécia, Turquia e Egipto.
Esteve em Bruxelas, Glausgua, Istambul e no cairo.
Recentemente seleccionado por Lisboa, esteve em Madrid e, no ano passado, jogou em Paris, em encontros nocturnos da "Taça Latina", ao qual o Belenenses concorreu.
De qualquer ângulo, de qualquer maneira - Matateu remata, remata sempre.
Persegue a bola, insiste, cai, ergue-se, luta, luta sistematicamente - para...rematar.
O engodo pela baliza é a principal característica de Matateu - o engodo pelo golo e o extraordinário poder do seu remate.
LÁ POR FORA
Matateu é onze vezes internacional. Jogou contra a Áustria (2 vezes), Argentina (2 vezes), África do Sul, Escócia, Inglaterra, Suécia, Turquia e Egipto.
Esteve em Bruxelas, Glausgua, Istambul e no cairo.
Recentemente seleccionado por Lisboa, esteve em Madrid e, no ano passado, jogou em Paris, em encontros nocturnos da "Taça Latina", ao qual o Belenenses concorreu.
ESTEIO DA LINHA AVANÇADA
Ao princípio da sua carreira, e para aproveitar as suas admiráveis características, toda a linha avançada do Belenenses jogava para Matateu.
Pode até dizer-se que toda a equipa jogava para Matateu.
Depois, por imperativos tácticos, as coisas modificaram-se muito; mas, jogando a equipa para Matateu ou Matateu para a equipa, o excelente jogador moçambicano continuou - e continua - o esteio da linha avançada do Belenenses.
REI DOS MARCADORES
Nasceu em Lourenço Marques, no dia 26 de Junho de 1927.
Começou a jogar no Clube João Albasini. Passou depois para o 1º de Maio.
E, há cinco anos, ingressou no Belenenses. Chegou a Lisboa, viu e venceu.
Tornou-se, num ápice, o mais popular jogador português.
De lés a lés do País falou-se no seu nome.
Nas revistas do Parque Mayer glosaram o seu triunfo.
A verdade é que Matateu, Sebastião Lucas da Fonseca de seu nome, foi, posteriormente, digno da fama que granjeou.
Hoje é elemento indispensável na equipa do Belenenses e na selecção nacional.
Lutador infatigável na zona de remate, Matateu distingue-se, essencialmente, pela marcação de golos.
Conquistou já duas "bolas de prata", galardão instituído para o melhor marcador do campeonato nacional, e o seu nome tem figurado sempre, antes e depois, nos primeiros lugares da lista.
Ao princípio da sua carreira, e para aproveitar as suas admiráveis características, toda a linha avançada do Belenenses jogava para Matateu.
Pode até dizer-se que toda a equipa jogava para Matateu.
Depois, por imperativos tácticos, as coisas modificaram-se muito; mas, jogando a equipa para Matateu ou Matateu para a equipa, o excelente jogador moçambicano continuou - e continua - o esteio da linha avançada do Belenenses.
REI DOS MARCADORES
Nasceu em Lourenço Marques, no dia 26 de Junho de 1927.
Começou a jogar no Clube João Albasini. Passou depois para o 1º de Maio.
E, há cinco anos, ingressou no Belenenses. Chegou a Lisboa, viu e venceu.
Tornou-se, num ápice, o mais popular jogador português.
De lés a lés do País falou-se no seu nome.
Nas revistas do Parque Mayer glosaram o seu triunfo.
A verdade é que Matateu, Sebastião Lucas da Fonseca de seu nome, foi, posteriormente, digno da fama que granjeou.
Hoje é elemento indispensável na equipa do Belenenses e na selecção nacional.
Lutador infatigável na zona de remate, Matateu distingue-se, essencialmente, pela marcação de golos.
Conquistou já duas "bolas de prata", galardão instituído para o melhor marcador do campeonato nacional, e o seu nome tem figurado sempre, antes e depois, nos primeiros lugares da lista.
Se houver respeito pelo C.F. "Os Belenenses", o próximo treinador será...
Se os dirigentes de turno, do C.F. "Os Belenenses", respeitarem o Clube que dizem pertencer e que agora representam, a próxima "chicotada psicológica", do bestial que passou a besta, está marcada com o circulo azul belenense.
O amplexo dos capitães Francisco Ferreira do Benfica e Serafim das Neves do Belenenses
Nas pugnas desportivas não há inimigos. Há apenas adversários.
Depois de noventa minutos de luta enérgica e viril mas nobre e leal os dois "capitães" - Francisco Ferreira do Benfica, e Serafim das Neves do Belenenses - selam em estreito amplexo a sua velha camaradagem, que não pode ser alienada pela coloração das camisolas.
É assim que ordena a boa ética desportiva!
Diógenes - extremo esquerdo dos "azuis" - afirma que não teria desprezo em ser profissional, mas...
Revista «Stadium» de 5 de Outubro de 1949
"Entrevista de Diógenes Boavida. Depois da independência de Angola foi Ministro da Justiça de um dos primeiros governos, daquele País" Documento enviado pelo Amigo do BI, Joaquim Caetano.
Ora tomem lá duas de 1955 do Vicente do Zé Pereira e do «Tamanqueiro Jr.»
Vicente não chegou a intervir porque José Pereira o fez com decisão apoiado por Figueiredo
O Voleibol Feminino do Belenenses, está de volta !
As atletas da época 2009/2010:
#1 Susana Cardoso, 2 Rita Marques, 3 Joana Guedes, 4 Mariana Águas, 5 Andreia Anselmo, 8 Rita Fernandes, 9 Andreia Martins, 10 Bruna Melo, 11 Márcia Neves, 12 Lara Fernandes (Cap.), 14 Telma Lança, 15 Daniela Loureiro, 16 "Sony" Gomes e 17 Daniela Correia.
Pode ler todas as notícias sobre a equipa de Voleibol Sénior Feminino, a disputar o Campeonato Nacional A2, no sítio do costume: VOLEIBOL BELENENSES
Joaquim Alberto Luz RAMOS
17/02/1947
Representou o Belenenses em todas categorias juvenis.
Ascendeu ao plantel sénior na época 1966/67
onde se manteve até à época de 1967/68.
O Belenenses - Espinho, pelo lápis de Botelho
I - Com grande ventania...eis a primeira parte.
II - Uma bola que antes de ser "goal" devia ser "penalty".
III - A queda desastrosa que vitimou o simpático jogador Augusto Silva.
IV - O socorro não se fez esperar por parte dos beneméritos voluntários da Cruz Verde.
V - Augusto Silva regressando do hospital, vem de braço ligado, por entre as simpatias do público.
VI - Uma posição de Severo.
VII - Uma defesa do keeper do Espinho.
VIII - A terceira bola entrou em Espinho...sem espinhos.
IX - Um murro "valente" na bola.
X - Pepe, o melhor da tarde.
In "Eco dos Sports" de 30 de Maio de 1926
II - Uma bola que antes de ser "goal" devia ser "penalty".
III - A queda desastrosa que vitimou o simpático jogador Augusto Silva.
IV - O socorro não se fez esperar por parte dos beneméritos voluntários da Cruz Verde.
V - Augusto Silva regressando do hospital, vem de braço ligado, por entre as simpatias do público.
VI - Uma posição de Severo.
VII - Uma defesa do keeper do Espinho.
VIII - A terceira bola entrou em Espinho...sem espinhos.
IX - Um murro "valente" na bola.
X - Pepe, o melhor da tarde.
In "Eco dos Sports" de 30 de Maio de 1926
Marco Aurélio: “Ser capitão de uma equipa como o Belenenses é sempre um orgulho”
"Qual o seu clube do coração?É o Belenenses! É lógico que no Brasil
sempre acompanhei o São Paulo. Agora, desde que estou no Belenenses comecei a gostar deste clube, e hoje o meu coração é azul, do Belenenses!"
"Sinto-me orgulhoso, sem dúvida nenhuma!
Ser capitão de uma equipa como o Belenenses é sempre um orgulho para qualquer jogador, mas não fazia questão nenhuma de o ser.
Durante estes anos o Belenenses teve excelentes capitães, pessoas que cumpriram muito bem o papel de capitão, como o Filgueira e o Tuck, dois companheiros e amigos.
Agora, fui eu designado capitão e espero poder corresponder e servir de exemplo para os mais jovens a nível de postura, trabalho e profissionalismo.
É o que tento fazer enquanto capitão de equipa."
Marco Aurélio in Jornal "OS BELENENSES" Dezembro de 2005.
O "team" de Rugby do C.F. "Os Belenenses", Vencedor da Taça Lima Júnior, em 1941
Documento cedido pelo Amigo do BI, José Torres, editor do Blog INSÉTE
Uno de los "Cuatro Grandes" Portugueses: Scopelli, forjador de su fútbol preciosista y entusiasta
«Club polideportivo, el Belenenses participa regularmente en las principales competiciones nacionales de especialidades tan variadas como baloncesto, atletismo, balonmano, hockey sobre patines, natación o gimnasia, además del fútbol.Puede decirse que con el Benfica, el Sporting y el Oporto, el Belenenses es uno de los baluartes del deporte luso, con todas sus virtudes y defectos,»Página 16 da edição do "El Mundo Deportivo" de 25/07/1976
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